
No relatório de junho relativo ao segundo trimestre de 2025, a IDC reportou o crescimento pela margem mínima do mercado de smartphones, de apenas 1%, destacando a incerteza global e a fraca procura no mercado chinês como principais motivos. A consultora publicou agora o Top 10 dos países que mais contribuem para o mercado, mostrando como as condições económicas, a estratégia de produto e o comportamento do consumidor estão a moldar a performance do mercado nesses 10 principais mercados.
De recordar que a Samsung continua a liderar o mercado e também foi a empresa que mais cresceu no último ano, num aumento de 7,9%, obtendo uma quota de 19,7%, somando um total de 58 milhões de unidades colocadas nas lojas. “A Samsung foi capaz de consolidar a sua liderança de mercado e superar o mercado global, alcançando um crescimento forte no trimestre, conduzido pelas vendas dos seus produtos Galaxy A36 e A56”, destacou Francisco Jerónimo, vice-presidente de Client Devices da IDC.

Relativamente aos países que mais se destacam no mercado, a China, a Índia e os Estados Unidos mantêm-se no pódio durante este segundo trimestre, somando juntos cerca de 45% da quota global do mercado. Os dados mostram que a Índia e as Filipinas registaram o crescimento mais rápido anual. A China, apesar de liderar o mercado com 23,2%, registou uma queda de 4,1% anual. A Índia cresceu 7,3%, tendo uma quota de 12,6% e os Estados Unidos, que têm 8,7% da fatia cresceram 3,7%.
No quarto lugar da tabela está a Indonésia com 3,3% da quota, seguindo-se o Brasil com 3,1%, mas ambos os países registaram quedas no mercado, de 3,5% e 12,4%, respetivamente. O Japão surge em sexto com 2,4% da quota, num aumento de 4,5% e o México em sétimo, com 2,2%, neste caso tendo dado um trambolhão de 8,2%. A Rússia, Filipinas e a Alemanha fecham a tabela, com aumentos no mercado de 3,7%, 17,2% e 3,4%, respetivamente.
A IDC partilhou ainda os países onde os consumidores mais gastam, notando-se uma grande disparidade entre o volume de unidades e o preço médio de venda. Neste caso, a Alemanha é o país com a média de preço mais elevada dos smartphones vendidos, situando-se nos 756 dólares, acima dos Estados Unidos que registou 719 dólares. O Japão é terceiro com uma média de preços de venda de 646 dólares. Ou seja, nestes países a procura de smartphones premium é maior, vendendo-se menos unidades, mas faturando mais. A China que lidera o mercado em termos de unidades, tem uma média de venda no valor de 443 dólares, quase metade da Alemanha. E a Índia tem uma média de 275 dólares, como se vê na tabela.

Segundo a analista da IDC Vanessa Aurelia, o mercado de smartphones na Indonésia caiu 3,5% anualmente durante o segundo trimestre do ano, depois de sete trimestres em crescimento. “Os vendedores mudaram o foco para segmentos de preço mais elevados (acima dos 600 dólares), com um crescimento anual de 136,5%”. Do outro lado do espetro, as condições económicas continuaram a pressionar os consumidores de baixos rendimentos, resultando no crescimento dos modelos de gama de entrada (abaixo dos 100 dólares), pela procura de ofertas mais acessíveis, relativo ao mercado indonésio.
A recuperação do mercado das Filipinas de 17% neste segundo trimestre foi alimentado pelo lançamento de vários novos modelos, restabelecendo os stocks dos vendedores. Dá-se assim uma recuperação do mercado, depois de um primeiro trimestre no vermelho em cerca de 20%.
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