A Apple voltou a pedir ao governo norte-americano a isenção nas tarifas para importações chinesas. A gigante de Cupertino requereu à Agência de Política Comercial dos Estados Unidos exclusões das taxas de 15% em 11 dos seus produtos, incluindo AirPods, componentes utilizados na reparação de iPhones e computadores iMac.
Como justificação, a empresa indicou que os produtos em questão não são “estrategicamente importantes” para programas industriais chineses à semelhança do “Made in China 2025”, avança a Reuters. No pedido de isenção das tarifas, as quais podem chegar aos 110 mil milhões de dólares, a Apple indicou também que não conseguiu encontrar fabricantes fora da China que sejam capazes de satisfazer a procura norte-americana pelos seus produtos, tal como noticia a Bloomberg.
Em setembro deste ano, os reguladores norte-americanos aprovaram 10 dos 15 pedidos para isenções nas tarifas requeridos pela Apple. No entanto, a empresa não conseguiu escapar às taxas de 25% em cinco dos componentes do novo Mac Pro. A exclusão foi negada, pois os pedidos falharam em demonstrar como a imposição de taxas de importação causaria graves consequências negativas a nível económico.
De acordo com a Agência de Política comercial dos Estados Unidos, as isenções tarifárias podem ocorrer em três situações: caso um produto esteja disponível na China e se houver uma alternativa semelhante nos Estados Unidos ou em países terceiros; se as taxas finais de importação causarem graves danos económicos; ou se o produto for estrategicamente importante para os programas industriais chineses.
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