A pandemia começou em 2020 e obrigou a uma restruturação das empresas, com foco no trabalho remoto. As empresas foram obrigadas a aumentar as suas capacidades digitais, outras tiveram mesmo de fazer a mudança para tecnologia digital, para aumentar a resiliência imposta pelas restrições.

A EUROSTAT partilhou os dados de um estudo baseado numa sondagem realizada a empresas assentes em TIC e e-commerce em 19 países-membros da União europeia. Em estudo estava a percentagem de trabalhadores que acederam remotamente ao sistema de email da empresa e qual a proporção de colaboradores que tiveram acesso a outros sistemas TIC.

Veja na galeria os gráficos com os dados dos países em estudo:

A média europeia de ambos os casos é de 33% durante 2020, das empresas que aumentaram a partilha com os seus colaboradores. Portugal registou uma média um pouco abaixo da europeia. No caso da partilha de email, Portugal contabiliza 30%, valor inferior para a partilha dos sistemas TIC, que registou 27%.

Malta foi o país mais destacado no acesso aos sistemas das empresas, com 55% e 58%, respetivamente, e do outro lado espectro surge a Lituânia com 12% em ambas as situações. No pódio dos países que mais aumentaram o acesso remoto às empresas constam ainda a Holanda com 42% para as duas situações e a Alemanha, com 42% de acesso ao mail e 39% de TIC no geral.

O estudo registou ainda as reuniões realizadas online e neste caso, metade das empresas entrevistadas da União Europeia afirmam que aumentaram o número em 2020. O país com mais videoconferências feitas nas empresas foi a Finlândia com 79%, ao passado que a que registou menor adesão foi a Letônia com 33%. Portugal surge na segunda parte da tabela com menos reuniões online, registando 47% de aumento em 2020, à frente da Itália.