Tuvalu corre risco de desaparecer devido à subida do nível do mar causada pelas alterações climáticas. O país insular está à procura de soluções para preservar a sua história e cultura e planeia criar um “gêmeo digital” no metaverso.
Num discurso a propósito da 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP27), Simon Kofe, ministro dos Negócios Estrangeiros de Tuvalu, afirma que está na altura de encontrar soluções alternativas para a sobrevivência do país, realçando o papel da tecnologia no processo.
Segundo Simon Kofe, a criação de um “gêmeo digital” ajudará a proteger o património do povo de Tuvalu, independentemente do que aconteça no mundo físico. “A ideia é continuar a funcionar como um Estado e, além disso, preservar a nossa cultura, conhecimento e história num espaço digital”, realça o ministro em declarações à Reuters.
O governo de Tuvalu está a reunir esforços para assegurar que o país insular continua a ser reconhecido internacionalmente como um Estado e que as suas fronteiras marítimas continuem a ser mantidas mesmo que as nove ilhas que o compõem acabem por ficar submersas.
Ao concretizarem-se os planos, Tuvalu poderá tornar-se num dos primeiros países a ter um “gêmeo digital” no metaverso. Ainda no ano passado, o país insular de Barbados também anunciou as suas intenções de dar os primeiros passos no metaverso para prestar serviços administrativos e consulares. Já a cidade de Seoul, na Coreia do Sul, anunciou também planos semelhantes e, em 2023, quer abrir uma câmara municipal virtual aberta ao público.
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