O potencial dos assistentes virtuais (como a Alexa, o Google Assistant, a Siri e mesmo o Bixby) é maior do que se possa imaginar. Com este tipo de inteligência artificial é possível controlar grande parte dos equipamentos domésticos, receber notícias e contactar pessoas apenas com um comando de voz. Estas funcionalidades têm tendência para serem alargadas a uma escala maior.
Sundar Pichai, diretor executivo da Alphabet, empresa detentora da Google, mostrou-se otimista quanto a esta tecnologia durante o evento da empresa que decorreu na passada segunda-feira. "As pessoas já não utilizam apenas teclados, ratos ou multi-touch, começam também a utilizar comandos de voz e câmaras para fazerem perguntas e terem tarefas feitas", disse o diretor executivo.
Este otimismo tinha um grande número por trás, revelado logo de seguida por Pichai que diz que a empresa "viu isto através da maneira como as pessoas interagem com o Google Assistant, que está agora disponível em mais de 100 milhões de equipamentos desde o seu lançamento no ano passado", tendo acrescentado que "mais coisas estão para vir".
Em maio eram já 35,6 milhões de americanos que tinham e utilizavam assistentes virtuais ativados pela voz, um aumento de 128% em comparação ao ano passado, revela a eMarketer. Esta tendência deve-se, na sua maioria, à Amazon Echo e Dot, que contam com a assistente virtual Alexa e que dominam cerca de 70% dos utilizadores americanos deste tipo de equipamentos. Logo de seguida vem o Google Home com cerca de 24% dos utilizadores.
A restante quota do mercado pertence à Apple que entrou, mais recentemente, no mercado das colunas inteligentes com o Home Pod, sustentado obviamente pela assistente virtual da empresa, a Siri.
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