
Os ciclones tropicais são responsáveis pelo rastro de destruição por onde passam, mas também pela vida de muitas vítimas apanhadas. Em dados partilhados pela Google, nos últimos 50 anos foram responsáveis por tirar a vida a centenas de milhar de pessoas, além de causarem prejuízos na casa dos 1,5 biliões de dólares, dados da World Meteorological Organization.
A Google que ajudar nas medidas preventivas através da inteligência artificial para melhorar a previsão dos ciclones. Para tal disponibiliza um novo modelo experimental, um website interativo para visualizar os seus modelos meteorológicos de IA, numa parceria com o Centro Nacional de Furações dos Estados Unidos.
A tecnológica afirma que os ciclones são muito sensíveis, mesmo a pequenas diferenças nas condições atmosféricas. Pela escassez de dados estes são difíceis de prever com precisão. A Google tem como missão melhorar as previsões meteorológicas, considerando que vai ter um grande impacto na proteção das comunidades.
O modelo experimentar para ciclones aborda os principais desafios ligados à previsão destes fenómenos. Este consegue prever a formação, trajetória, intensidade e tamanho de um ciclone. Além disso, gera até 50 cenários possíveis, com até 15 dias de antecedência. A Google diz que, de acordo com os testes internos e avaliações do Instituto Cooperativo de Investigação da Atmosfera (CIRA), o modelo tem uma capacidade comparável “ou superior” aos melhores modelos operacionais baseados em física utilizados para prever trajetórias e intensidade dos ciclones.
O website, que recebeu o nome de Weather Lab, está em pré-visualização pública, para mostrar previsões de ciclones em tempo real, assim como o histórico de diferentes modelos meteorológicos de IA (WeatherNext Graph, WeatherNext Gen) juntamente com modelos baseados em física do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo. A Google tem ainda parceria com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, entidade que avalia os riscos de ciclones nas bacias do Atlântico e do Pacífico Leste, para avaliar cientificamente a abordagem da tecnológica e respetivos resultados.
A CIRA, o Met Office do Reino Unido, a Universidade de Tóquio, a Weathernews Inc. do Japão são outros parceiros que têm colaborado para melhorar os modelos de IA da Google.
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