De acordo com a imprensa internacional, a Amazon está a ponderar avançar para a criação de um departamento farmacêutico na sua loja online. Segundo a CNBC, a retalhista definiu o Dia de Ação de Graças (23 de novembro) como prazo para tomar uma decisão acerca deste projeto.
O órgão avançou no passado mês de maio que a empresa teria contratado Mark Lyons, um dos responsáveis pela empresa de seguros médicos Premera Blue Cross, de forma a criar um sistema de benefícios farmacêuticos para os seus empregados, e adianta agora que o sucesso deste projeto pode ditar a ampliação do mesmo.
Adicionalmente, Eric French, atual responsável pelo departamento de venda de mercearias, foi alegadamente incumbido de contratar novos elementos para um projeto interno chamado "healthcare" (cuidados de saúde).
O nome pode sugerir a abertura de uma nova secção no portal amazon.com, que, diz a CNBC, contaria com medicamentos que estão apenas disponíveis mediante receita médica.
A confirmar-se a concretização deste plano, a Amazon ainda deverá demorar alguns meses a conseguir erguer todo o departamento. Os analistas contactados para comentar o assunto consideram que a tecnológica só conseguirá vender medicamentos online num espaço de dois anos, uma vez que a entrada nesta indústria é complexa e terá de obedecer a diversas regulações e critérios.
O mercado dos medicamentos gera cerca de 560 mil milhões de dólares em receitas por ano, só nos Estados Unidos.
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