Os dados Facebook foram ontem partilhados no seu relatório semestral de transparência e revelam um crescimento significativo do número de conteúdos bloqueados, sobretudo por violação de direito de autor e marca. São 3,2 milhões de peças de conteúdo, baseados em 568 mil relatórios de copyright, mas também mais de 255 mil eliminações com base em relatórios de marca e 821 mil com suporte em 101 mil relatórios de contrafação.

Esta é já a quarta edição do relatório e o Facebook está a fazer um esforço adicional para aplicar o cumprimento das regras comunitárias, explicando os progressos realizados contra contas e informações falsas, atividades ilegais e conteúdos que considera inadequados.

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Pela primeira vez, o Facebook forneceu dados sobre o Instagram, outra rede social da qual também é proprietário, tendo removido 1,2 milhões de conteúdos por nudez infantil, 1,7 milhões por conteúdos de suicídio e automutilação, e três milhões em anúncios de venda de droga e armas. Uma percentagem significativa destes conteúdos foi removida proativamente, sem necessidade de queixas dos utilizadores.

"O investimento que fizemos em inteligência artificial nos últimos cinco anos continua a ser um fator-chave para resolver estes problemas. De facto, avanços recentes nesta tecnologia ajudaram a detetar e eliminar conteúdos que violam as nossas políticas", afirma Guy Rosen, vice-presidente do Facebook, num post no blog da empresa.

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A rede social refere ainda que eliminou do Facebook  11,4 milhões de conteúdos que incitavam ao ódio, 18,5 milhões de mensagens removidas por conter nudez ou exploração sexual infantil, 4,5 milhões relacionadas com suicídios ou danos pessoais e 5,7 milhões relacionadas com assédio de outros utilizadores.

Os pedidos de informação dos governos fazem também parte dos dados partilhados, com a indicação de que os Estados Unidos continuam a ser o Governo que mais pede informação, seguido pela Índia, Reino Unido, Alemanha e França. O volume de pedidos aumentou 16% para os 128 mil.

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