Os resultados de um relatório recente, pedido pelo Congresso dos Estados Unidos, caracterizam a utilização de sistemas de reconhecimento facial como "cada vez mais comum" entre as agências governamentais norte-americanas.

O relatório, publicado esta semana pelo Government Accountability Office (GAO), indica que 10 das 24 agências analisadas pretendem aumentar o recurso a sistemas de reconhecimento facial até 2023

Relativo ao ano fiscal de 2020, o estudo caracteriza o uso da tecnologia entre as agências inquiridas como "cada vez mais comum". Cibersegurança e segurança física estão entre as utilizações mais recorrentes.

São 16 as agências que afirmam usar a tecnologia nos acessos digitais ou cibersegurança, nomeadamente para permitir que os seus colaboradores desbloqueiem os smartphones “internos” e cinco aquelas que reportam usarem sistemas de reconhecimento facial na área da segurança física, como controlar os acessos às instalações das agências.

“Avanços recentes aumentaram a precisão das tecnologias de reconhecimento facial automatizadas, resultando num maior uso numa variedade de aplicações”, escreve o GAO. “À medida que o recurso ao reconhecimento facial continua a ser alargado, tornou-se cada vez mais importante entender a sua utilização em todo o governo federal de uma forma abrangente”, acrescenta.

Os resultados revelados agora surgem na senda das dúvidas que têm sido levantadas pelos defensores da privacidade e das liberdades civis contra o uso da tecnologia pelas forças policiais e pelo governo norte-americano. É verdade que o reconhecimento facial provou ser menos preciso em pessoas com pele mais escura, mulheres e pessoas mais jovens e mais velhas. Um outro relatório do GAO, divulgado no início deste verão, também apontou para a falta de supervisão da aplicação da lei por parte das agências federais que usam a tecnologia.

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