Como detalhado pela AAIF em comunicado, o surgimento de agentes de IA marca a entrada numa nova era em que os sistemas que usam esta tecnologia podem tomar decisões por conta própria e trabalhar juntos, com potencial para transformar várias indústrias.

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Tendo em conta este panorama, a organização quer oferecer uma “base neutra e aberta” para assegurar que a tecnologia evolui de maneira transparente e colaborativa, promovendo a adoção dos principais projetos open source de IA.

Segundo o grupo, os três projetos inaugurais, “doados” pela Anthropic, OpenAI e Block, “lançam as bases para um ecossistema partilhado de ferramentas, normas e inovação impulsionada pela comunidade”.

“Estamos a ver a IA a entrar numa nova fase, à medida que os sistemas conversacionais evoluem para agentes autónomos capazes de trabalhar em conjunto”, afirma Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation.

O responsável detalha que, no espaço de um ano, os três primeiros projetos “tornaram-se ferramentas essenciais para os programadores” que estão a desenvolver agentes de IA.

Do lado da Anthropic chega o MCP (Model Context Protocol), descrito como um protocolo standard para ligar modelos e agentes de IA a ferramentas e dados. Já o goose, criado pela Block, uma plataforma open source que permite criar agentes de IA e o AGENTS.md, da OpenAI, funciona como um padrão que ajuda agentes especializados em programação a trabalharem de forma mais previsível.

Além da Anthropic, OpenAI e Block, entre a extensa lista de membros que fazem parte da AAIF contam-se a Amazon Web Services (AWS), Cloudflare, Google e Microsoft, bem como a Ericsson, IBM, Oracle, Salesforce, SAP ou Hugging Face.

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