
Um projeto desenvolvido por cientistas do departamento de energia da Berkeley Lab permitiu criar impressões 3D compostas por líquidos, através da injeção de água em óleo de silicone. Os investigadores "esculpiram" tubos de água entre 10 micrómetros e 1 milímetro de diâmetro, dentro de outro líquido, com diferentes formas espirais e vários metros de cumprimento. A experiência visa construir materiais eletrónicos condutores de energia, mais flexíveis e maleáveis.

Através desta técnica os cientistas esperam alterar quimicamente esses tubos líquidos e conduzir moléculas pelos seus canais procurando novas formas para as separar. Segundo o relatório, o laboratório está a produzir uma nova classe de materiais capazes de se reconfigurarem e alterarem repetidamente a sua forma, tendo a capacidade de serem adaptados a diferentes utilizações, desde a sintetização química, transporte de iões, etc.
Na sua experiência, após a água ter sido injetada no óleo, diversos filamentos do óleo ligaram-se às nanopartículas individuais da água, formando aquilo que chamam de uma espécie de “supersabonete” vitrificado, tal como vidro. Este material permite estabilizar uma interface entre o óleo e a água, trancando as estruturas líquidas na posição pretendida.
O objetivo final é conseguir obter um processo automatizado, através da modificação dos componentes das impressoras 3D designados para imprimir plástico, substituindo-os com uma seringa e agulha que expelem líquidos. A impressora teve de ser programada para inserir a impressora no substrato do óleo e injetar o padrão predefinido.
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