O MetOp-SG-A1 chegou ao Espaço em agosto, depois de ter apanhado “boleia” do foguetão europeu Ariane 6. O satélite meteorológico está em órbita há cerca de um mês e três dos seus instrumentos já começaram a enviar os primeiros dados recolhidos para a Terra.
Como explica a ESA, o instrumento MWS (Microwave Sounder) foi concebido para medir a temperatura e a humidade da atmosfera e consegue observar detalhes que, outrora, poderiam passar despercebidos.
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O instrumento começou a captar dados logo na semana seguinte após o lançamento e uma das primeiras imagens obtidas resulta de uma captura de 24 horas no dia 24 de agosto. A informação recolhida pelos 24 canais do instrumento MWS será combinada de modo a gerar medições mais completas da temperatura e humidade da atmosfera a várias altitudes.
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Já o instrumento RO (Radio Occultation) permite medir com maior detalhe a temperatura e a humidade da atmosfera em diferentes camadas, da troposfera à ionosfera. Em comparação com a anterior geração de satélites MetOp, o novo sistema é capaz de fazer três vezes mais medições diárias, recorrendo a sinais GPS, mas também àqueles que são emitidos pelos satélites europeus Galileo e pela constelação chinesa BeiDou.
As primeiras medições, feitas entre os dias 20 e 26 de agosto, já mostram como as observações poderão ajudar a corrigir e melhorar as previsões meteorológicas, sobretudo em regiões com menos estações de monitorização, avança a ESA.
 Mais recentemente, chegou a vez do instrumento 3MI (Multiviewing Multichannel Multipolarisation Imager). Segundo a ESA, as primeiras imagens registadas pelo instrumento, captadas no dia 28 de agosto, mostram o Norte de África, Itália e a região mais a leste do Mediterrâneo.
Estes primeiros registos confirmam que o instrumento está a funcionar corretamente e a enviar dados preliminares para a Terra. Embora as imagens não sejam muito nítidas devido à largura ampla da faixa de observação, o objetivo não é captar fotografias de alta resolução, mas sim detetar aerossóis atmosféricos.
A agência realça que, por enquanto, o satélite MetOp-SG-A1 ainda está em fase de testes e os dados recolhidos só serão partilhados com os serviços meteorológicos europeus e internacionais depois de vários meses de calibração.
Recorde-se que o MetOp-SG-A1 é o primeiro satélite MetOp de segunda geração e tem como missão manter a continuidade das observações a partir da órbita polar, garantindo a recolha de dados essenciais para as previsões meteorológicas globais e para a monitorização do clima.
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