
A Uber anunciou uma parceria estratégica com a chinesa Baidu “para implementar milhares de veículos autónomos Apollo Go da Baidu na plataforma Uber”, como detalha um comunicado divulgado pela empresa.
A parceria prevê a colaboração das duas empresas fora dos respetivos mercados, China e Estados Unidos, e vai começar por produzir efeitos na Ásia e no Médio Oriente, ainda este ano.
Nos últimos meses, a empresa de viagens urbanas tem realizado vários acordos do mesmo género, com empresas detentoras de plataformas e serviços de transporte autónomo. Entre esses acordos estão parcerias com a Waymo, a Volkswagen, a May Mobility ou a Pony AI, às quais se juntam a extensão do acordo com a WeRide na China.
Recorde-se que a Baidu, originalmente conhecida pelo seu motor de busca, o mais popular na China, foi a primeira empresa daquele país a obter licenças para operar serviços de robotaxi na China, precisamente com os veículos Baidu Apollo.
No caso, o serviço foi lançado com o Baidu Apollo RT6, mas o grande foco da tecnológica tem estado no desenvolvimento de toda a plataforma de condução autónoma que está por trás dos veículos, a Apollo Go.
Veja as imagens do Baidu Apollo RT6
Os carros são fabricados em parceria com marcas como a BYD ou a Gelly. Com esta última a empresa chinesa até criou uma marca de automóveis elétricos. No final do ano passado, a Baidu lançou o seu primeiro táxi autónomo produzido em larga escala, o Yichi 06. Fabricado em parceria com a JMC, o modelo dá sinal de que a empresa também quer reforçar a aposta na área dos veículos. O modelo já circula na China e o plano de vender para fora do país também é conhecido.
Veja as imagens do novo Baidu Yichi 06
No que se refere à parceria com a Uber, as empresas já explicaram que, numa primeira fase, os utilizadores não vão poder escolher viajar nos carros autónomos da Apollo. Essa possibilidade vai aparecer como opção em alguns casos, como já acontece com outras parcerias que trazem para os serviços da Uber viagens autónomas.
Recorde-se que a Uber já teve planos para desenvolver a sua própria plataforma para carros autónomos. O programa de testes acabou por ser abandonado depois de um dos veículos da empresa atropelar mortalmente uma ciclista no Arizona, em 2018.O carro em questão era um XC90 da marca Volvo, mas o software que o controlava era da autoria da Uber.
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