Horizon Forbidden West é um dos jogos mais aguardados da PlayStation 5, depois do grande sucesso do primeiro capítulo que vendeu mais de 20 milhões de cópias. O mundo pós-apocalíptico criado pelo estúdio holandês Guerrilla Games no primeiro jogo, Zero Dawn, revelou um planeta devastado, dominado por animais em forma de máquinas e a humanidade restante está espalhada por tribos. O contraste de um mundo destruído, mas conquistado pela Natureza, revelando cenários vastos, ao mesmo tempo belíssimos foi o ponto salientado. Mas a história de Aloy, a protagonista da aventura, conquistou os jogadores.

A sequela Forbidden West dá continuidade à narrativa, procurando não só responder a algumas perguntas levantadas no primeiro capítulo, como expande muitos dos seus elementos narrativos. E o estúdio até baralha algumas cartas e volta a dar, naquela que pode ser a afirmação dos jogos como uma série com mais capítulos no futuro. A Guerrilla herdou assim a responsabilidade de criar uma aventura, pelo menos, com a qualidade do primeiro título, potenciado pela chegada à nova PlayStation 5. O novo jogo chega também à PlayStation 4.

Veja na galeria imagens do jogo:

Como é de esperar, o jogo apresenta uma escalada técnica, introduz novas máquinas para enfrentar, assim como atividades a explorar no mapa que pretende ser mais vasto, representando a zona ocidental dos Estados Unidos, com locais como São Francisco e Las Vegas em destaque.

Como novidades, esta sequela introduz três mecânicas-base novas. A primeira é a possibilidade da heroína poder mergulhar e explorar todo um mundo subaquático, desde as zonas costeiras a cavernas subterrâneas, à procura de tesouros e outros elementos importantes. E vale a pena explorar os cenários aquáticos, pelos seus cenários cristalinos, cheios de cor e vida.

O segundo elemento é um gancho que Aloy pode utilizar em locais marcados. Este serve para puxar objetos, criar derrocadas de paredes, mas sobretudo para ajudar a trepar locais verticais. Esta sequela apresenta elementos com maior verticalidade, com puzzles de exploração. A terceira nova mecânica é a utilização de um escudo de energia que a protagonista utiliza para planar de locais elevados. Ajuda na travessia de cenários, evitando quedas de torres ou montanhas.

Para o novo jogo, a Guerrilla também promete combates melhorados, não só contra as máquinas, que obrigam a abordagens distintas, como os humanos, que também utilizam armas de energia. Pode optar por uma abordagem furtiva, combate direto ou à distância com o arco. Mas o jogo premeia os combos com a mistura das diferentes abordagens à ação.

Além da história, o estúdio preencheu o mundo com narrativas paralelas através de quests secundárias e outras atividades. Desde combates em arenas como sessões de caça ou corridas. Há grutas e templos para explorar, acampamentos de tribos inimigas para conquistar e muitos colecionáveis para encontrar. O jogo promete várias dezenas de horas para completar, não só a história, como todas as atividades paralelas.