Ao introduzir Wildlands no mercado, há dois anos, a Ubisoft mudou radicalmente o conceito da série Ghost Recon. Anteriormente oferecia uma estrutura baseada em missões sucessivas e lineares, sobretudo num contexto militar de futuro próximo. Agora apresenta a fórmula de mundo aberto, polvilhado de missões que os jogadores podem optar livremente, que a Ubisoft tem explorado quase até à exaustão nas suas diferentes séries: Assasin’s Creed, Watchdogs, Far Cry, The Division e Ghost Recon Breakpoint mantém o mesmo conceito de liberdade.

O formato aberto permite expandir os conteúdos para além do lançamento inicial, alimentando com novas missões, campanhas e outros elementos, o que incentiva à venda de passes de temporada, ou seja, pacotes de conteúdos que vão chegando nos meses seguintes. E pelas contas da Ubisoft, a fórmula tem resultado…

Apesar da versão mais “arcade” deste novo conceito de mundo aberto, a produtora gaulesa não abre mão de alguns elementos militares autênticos, só assim merece a chancela Tom Clancy, uma marca baseada no falecido autor de obras político-militares cuja marca foi adquirida pela Ubisoft há alguns anos. Nesse sentido, a editora trabalhou com diversos especialistas de guerra e militares de forma a replicar a experiência de calçar as botas de um spec-ops de elite, daqueles que operam atrás das linhas do inimigo.

E Breakpoint coloca os famosos Ghosts numa situação de desespero, desta vez são os próprios a serem caçados por uma fação inimiga liderada pelo Tenente Coronel Cole D., cuja voz foi cedida pelo famoso ator Jon Bernthal (The Walking Dead, The Punisher). O novo palco de guerra Auroa, mais uma vez vai funcionar como uma personagem selvagem e perigosa, requerendo que os jogadores lutem para sobreviver a todos os perigos.

Como novidade, Breakpoint apresenta um novo sistema de classes, com habilidades e ferramentas que se adaptam ao estilo de jogo de cada jogador, como a utilização de drones para sincronizar disparos (e desta forma eliminar quatro inimigos em simultâneo), acesso a lança-mísseis e outros. Uma das coisas mais pedidas do jogo anterior é a possibilidade de utilizar o mesmo Ghost da campanha a solo, para as partidas online, sejam elas cooperativas ou competitivas. Outra novidade é a possibilidade de mover os inimigos, para que escondam os cadáveres durante abordagens furtivas. Também os companheiros tombados podem ser carregados para segurança.

A Ubisoft decidiu criar um novo mapa, Auroa, para este novo capítulo, e trata-se de um arquipélago de ilhas ficcional, localizado no meio do Oceano Pacífico. Este tem 21 províncias e foi adquirido pelo bilionário Jace Skell, o dono da Skell Tech Corporation, que tem como objetivo tornar a ilha um incubador para aquilo que chama de “mundo 2.0”, um centro de inovação e investigação de ferramentas para liderar o planeta ao futuro. A ilha oferece diferentes biomas, refletindo-se nas paisagens, desde as Tundras às florestas de chuva.

Ghost Recon Breakpoint já se encontra disponível nas lojas para o PC, PS4 e Xbox One.