Sensores para segurança em carros autónomos e tecnologias para impulsionar a transformação digital do chão de fábrica estão em destaque entre as soluções desenvolvidas pelos programas nExt sense e Connect Manufacturing, da Bosch e Universidade do Minho.
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Como realçado por Carlos Jardim, administrador técnico da Bosch em Braga, durante o evento Driving the Future – Beyond Innovation, que o TEK Notícias acompanhou, “é bem visível a inovação desenvolvida” através da parceria de longa data.
Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho, destaca a capacidade de transformação dos projetos, que marcam o fim de mais uma fase da parceria, incluindo na maneira em que os centros de conhecimento científico interagem com a indústria.
Segundo dados partilhados por Pedro Otelo, senior innovation manager na Bosch Portugal, ao longo dos últimos 13 anos, a parceria envolveu mais de 2.500 pessoas, resultando em mais de 100 patentes e de 400 artigos científicos.
Do lado da Bosch, o seu valor de vendas quase duplicou, registando-se ainda um aumento de 60% no número de trabalhadores. Contam-se ainda mais de 1.000 pessoas qualificadas, com mais de 500 colaboradores no centro de I&D da Bosch.
Com um investimento total superior a 14 milhões de euros, financiado no âmbito do COMPETE 2020, o nExt sense centra-se no desenvolvimento de uma nova geração de sistemas sensores automóveis para veículos conectados e autónomos.
Nos últimos quatro anos, as equipas da Bosch e da UMinho têm colaborado na criação de tecnologias essenciais para que este tipo de veículos seja capaz de detetar o ambiente à sua volta e tomar decisões com base em IA e sensores, de forma cada vez mais segura e eficiente.
As soluções desenvolvidas através do programa nExt sense querem dar resposta aos desafios da condução autónoma, em particular no que respeita a sensores, em áreas como tecnologia de microssistemas (MEMS), confiabilidade e segurança, assim como posicionamento e conectividade.
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Já o programa Connect Manufacturing, com um investimento total superior a 9 milhões de euros e financiamento no âmbito do COMPETE 2020, centra-se em cinco grandes áreas: conectividade 5G; controlo de qualidade; ferramentas e processos de fabrico, logística; e Adaptive Intelligent Enterprise.
O objetivo passa por antecipar o futuro da transformação digital da indústria para otimizar as linhas de produção, transformando as fábricas em "organismos" inteligentes.
O projeto tira partido das novas tecnologias de conectividade para assegurar que a informação gerada pelas diferentes áreas produtivas esteja disponível de forma coerente, consolidada e em tempo real, permitindo intervir atempadamente na tomada de decisão.
Entre as soluções desenvolvidas, num total de 13 projetos integrados na iniciativa, estão, por exemplo, sistemas flexíveis para transporte de produtos com robots móveis inteligentes autónomos (MIAR) e ferramentas de avaliação do trabalho assistido por exoesqueleto.
Incluem-se também tecnologias de execução e monitorização de processos empresariais em tempo real, para dar resposta ao acesso da informação atempada no chão de fábrica, bem como a integração de sistemas de gestão baseados em IA para operações empresariais de fornecedores.
Ao todo, as soluções do Connect Manufacturing deram origem a, pelo menos, 45 publicações técnicas e científicas, além de 7 novas patentes e 157 produtos e serviços.
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