Depois de vários adiamentos o Samsung Galaxy Fold começou a ver vendido na Coreia do Sul a 6 de setembro e duas semanas depois, a 18 de setembro, chegou a uma lista reduzida de países na Europa, Singapura e aos Estados Unidos. Este mês a comercialização vai ser alargada ao mercado europeu, com uma lista de mais sete países a estrearem o primeiro smartphone de ecrã dobrável da marca.

Dinamarca, Espanha, Finlândia, Polónia, Noruega, Suécia e Suíça juntam-se agora a França, Alemanha e Reino Unido entre os primeiros mercados europeus, uma lista onde Portugal continua a não constar, sendo expectável que venha a receber este novo modelo só numa terceira fase de comercialização.

Para além da versão "normal" a Samsung vai vender também a versão 5G, que tira partido das redes de nova geração que ainda não foram lançadas em muito territórios. O preço da versão base é de 2.000 euros, sendo que o modelo 5G vai custar 2.100 euros.

O Galaxy Fold destaca-se pela sua versatilidade, permitindo o acesso às aplicações e funcionalidades quando o dispositivo está fechado, através do ecrã frontal, mas o seu display Infinity Flex interior de 7,3 polegadas promete também ao utilizador a realização de múltiplas tarefas simultâneas de forma mais eficiente quando o smartphone está aberto.

A App Continuity permite uma transição rápida do display frontal para o interior e, entre as possibilidades da funcionalidade está a capacidade de gravar um vídeo com o telemóvel fechado e, ao abri-lo, poder vê-lo imediatamente num ecrã de maior dimensão.

Apesar de ser a maior inovação do equipamento, o ecrã dobrável tem sido precisamente o ponto fraco, com várias avaliações negativas nos primeiros testes que antecederam a data inicialmente definida para o lançamento comercial, em junho deste ano, após o lançamento em fevereiro.

A Samsung fez o "mea culpa" e assumiu que o lançamento foi feito cedo demais, mas garante que tudo foi ultrapassado e que introduziu reforços adicionais para proteger melhor o smartphone de partículas externas, sem prejudicar a experiência de o dobrar, sendo que as suas dobradiças foram reforçadas com novas capas de proteção. Para garantir uma maior proteção do ecrã foram introduzidas camadas de metal debaixo da sua superfície.

O espaço entre as dobradiças e o corpo do Galaxy Fold foi também reduzido, um aspecto que havia sido alvo de críticas por ser fácil entrar sujidade.

Para além das suas duas baterias separadas pela dobra, 12 GB de RAM, armazenamento interno de 512 GB e um processador de 7 nanómetros, o smartphone integra seis câmaras, três na traseira, uma na frente e duas no topo.