Quando lança uma nova geração de smartphones iPhone, a Apple fabrica uma média de 75 milhões de unidades na sua fase inicial, tal como aconteceu com o mais recente iPhone 12. Mas a gigante de Cupertino parece querer aumentar essa fasquia em 20% e já terá pedido aos seus fornecedores e fabricantes um total de 90 milhões de equipamentos iPhone 13.

Segundo as estimativas, avançadas por fontes próximas do assunto à Bloomberg, a Apple acredita que a vacinação para a COVID-19 vai criar mais procura nos seus equipamentos. Sobretudo por ser a segunda geração de iPhones com 5G, acreditando ser a funcionalidade mais atraente, sobretudo para quem não adquiriu o anterior modelo.

Já existem diversos rumores sobre as características do iPhone 13, para além do processador melhorado, assim como o módulo de câmara e ecrã. Uma nova patente submetida pela gigante tecnológica sugere que o próximo modelo poderá chegar sem qualquer tipo de botões físicos. A empresa estará a estudar o desenvolvimento de sensores de input “invisíveis” que se iluminam quando são tocados e desaparecem quando não estão a ser utilizados.

Acredita-se que a nova “família” será composta por quatro modelos, com as duas versões Pro a terem ecrãs com taxas de atualização de 120 Hz. A Bloomberg afirma que pelo menos um modelo terá um ecrã LTPO, ou seja, capaz de alternar a sua taxa de refrescamento mediante o tipo de conteúdo que está a ser mostrado. É uma tecnologia que a Apple tem vindo a testar no Apple Watch e que ajuda a poupar bateria.

As versões Pro terão 6,1 e 6,7 polegadas, ao passo que as standards terão 5,4 e 6,1 polegadas. Espera-se ainda um anúncio dos modelos em setembro, um pouco mais cedo que o ano passado, graças à recuperação do fornecimento de componentes.

Ainda no que diz respeito ao design, que será bastante semelhante à versão anterior, o iPhone 13 poderá ter uma câmara frontal mais pequena e sem o sensor de reconhecimento facial, com planos para reduzir e até eliminar o notch em futuras versões.