Segundo a MacRumors, a Apple atualizou um documento de apoio técnico que sublinha o risco de saúde que o iPhone 12, bem como os seus acessórios com tecnologia MagSafe, representam para utilizadores com pacemakers e/ou outros implantes relacionados com os sinais vitais do paciente. O texto indica que o smartphone deve ser mantido a mais de 15 centímetros de distância do aparelho, quando está em uso, e a mais de 30 centímetros quando está em carregamento wireless, uma vez que este pode interferir com o funcionamento do implante.

A empresa escreve ainda que o facto de ter integrado uma maior quantidade de ímanes neste novo iPhone não significa que o modelo represente um perigo maior do que os seus antecessores, mas importa notar que esta atualização é feita depois de alguns médicos terem alertado para o perigo que o iPhone 12 representava para os implantes. Num teste, conduzido por Joshua C. Greenberg, Mahmoud R. Altawil e Gurjit Singh, os especialistas conseguiram suspender a atividade de um desfibrilhador apenas pela aproximação do smartphone ao aparelho.

Com base nos alertas, o mais provável é que o iPhone não represente um risco, caso siga as indicações da marca. No entanto, as condicionantes podem levá-lo a tomar algumas precauções e a evitar alguns comportamentos, como guardar o telefone no bolso da camisa ou no bolso interior do casaco. Mesmo quando não está a utilizar o telefone, recomenda-se que não o pouse sobre o peito.

O iPhone 12 estreou a tecnologia de carregamento wireless nos smartphones da Apple, através da tecnologia MagSafe, que abre a porta a novas possibilidades de alimentação sem fios e que poderá ser incorporada até nos MacBooks para permitir recarregar o telefone.

O smartphone da Apple foi apresentado em outubro e para além das novidades ficou em destaque o facto de não trazer na caixa um carregador, uma opção que foi muito criticada mas que já foi seguida por outros fabricantes, entre os quais a Samsung, que dispensa este acessório nos novos Galaxy S20.