O Facebook quer ajudar os utilizadores a tomarem decisões mais informadas sobre a sua própria saúde. A empresa de Mark Zuckerberg anunciou esta segunda-feira o lançamento de uma ferramenta, designada Preventive Health, que está a arrancar nos Estados Unidos, mas que a rede social quer implementar noutros países.

Reconhecendo a necessidade de implementação de "novas soluções e parcerias para superar os desafios globais" na área da saúde, o Facebook fala numa necessidade de mudar as tendências da comunicação e do acesso desigual aos cuidados de saúde. Por isso, a rede social está a lançar nos Estados Unidos, onde não existe um sistema de saúde público, a ferramenta Preventive Health, que pode ser utilizada pelos utilizadores através da aplicação móvel.

Mas em que consiste concretamente esta ferramenta? No comunicado partilhado pelo Facebook, a rede social explica que a funcionalidade permite encontrar vários exames, como testes de colesterol ou mamografias, que são recomendados por determinadas organizações de saúde a pessoas específicas, com base nas informações de idade e sexo disponíveis no perfil da rede social. "Os lembretes para vacinas contra a gripe também vão surgir na altura apropriada do ano", acrescenta a empresa.

Os utilizadores podem registar quando é que os testes foram feitos, definir lembretes para agendar futuros exames e dar a conhecer a ferramenta aos seus amigos para aumentar "a consciência para a importância da prevenção nos cuidados de saúde”. Por outro lado, o Facebook fornece informação sobre cada exame e as instituições mais acessíveis para receber cuidados de saúde.

Para disponibilizar estas informações, a gigante tecnológica fez uma parceria com quatro sociedades americanas: a American Cancer Society, o American College of Cardiology, a American Heart Association e os Centers for Disease Control and Prevention.

Já em junho a rede social lançou uma funcionalidade nos Estados Unidos, Índia, Brasil, Bangladesh e Paquistão, que pretende facilitar a inscrição como dador de sangue e a notificação de bancos de sangue que necessitam de dádivas. Até ao momento, e de acordo com os dados agora divulgados, houve mais de 50 milhões de pessoas a inscreverem-se como dadores.