O Instagram começou a testar subscrições pagas em algumas contas. O teste arranca nos Estados Unidos e com dez contas de criadores de conteúdos e influenciadores. Quem quiser seguir a versão paga de uma conta terá acesso a conteúdos exclusivos, como lives ou stories, bem como alertas para novas publicações.

O anúncio foi feito esta quarta-feira e segue uma estratégia que a Meta já tinha anunciado, de lançar novas ferramentas e funcionalidades para ajudar os criadores de conteúdos das suas plataformas a monetizar esse trabalho.

O preço das subscrições mensais vai variar entre os 0,99 e os 99,99 dólares, cabendo aos criadores escolher o valor que acharem mais adequado. Cada criador vai poder saber quem são os seus seguidores “premium”, que vão ter uma espécie de crachá roxo a acompanhar o nome de utilizador, para assinalar o estatuto. Nas próximas semanas o leque de contas incluídas no teste vai aumentar, prometeu já a empresa.

Recorde-se que também o Facebook, do mesmo grupo, já tinha lançado um programa de subscrições pagas para criadores, em 2020. O Twitter lançou o Super Follows e outras plataformas sociais fizeram o mesmo, a seguir o rasto ao TikTok, que apostou cedo em ferramentas para ajudar os seus criadores a monetizarem os conteúdos que colocam na rede social.

Adam Mosseri, responsável máximo do Instagram, fez uma publicação no Twitter a explicar a nova opção, onde considera que o modelo de subscrições é uma das melhores formas de criadores e influenciadores terem um rendimento previsível.

Numa nota no site, a empresa explica ainda que, com o novo serviço, “os criadores podem desenvolver ligações mais profundas com os seus seguidores mais empenhados e aumentar os seus rendimentos mensais recorrentes, dando aos subscritores acesso a conteúdos e benefícios exclusivos, tudo dentro da mesma plataforma onde já interagem com eles”.

A mesma nota explica que, tal como anunciado para o Facebook, também no Instagram às contas com versões pagas não serão aplicadas taxas, pelo menos, até 2023.