As luzes do norte propiciaram um espetáculo extraordinário fora das zonas habituais, com as auroras a iluminarem os céus em Portugal devido à maior tempestade solar registada em mais de uma década. Os investigadores avaliam se é possível repetir os efeitos em breve.
A 10 de fevereiro, a sonda da ESA e da NASA encontrava-se a uma distância de 77 milhões de quilómetros do Sol. À medida que a Solar Orbiter passava “por trás” do astro-rei, os seus instrumentos captaram duas grandes erupções de gás a altas temperaturas, conhecidas como ejeções de massa coronal.
Foi lançado para estudar o funcionamento do Sol, mas há muito que o SOHO está a ajudar cientistas a detetar tempestades solares com vários dias de antecedência. Um dos objetivos é garantir a segurança de satélites e astronautas.