A rede social profissional, detida pela Microsoft, vai ter de pagar uma pesada coima e alterar práticas de recolha de dados dos utilizadores em três meses. A multa do regulador irlandês é de 310 milhões de euros.
Associações de consumidores de oito países europeus acusaram hoje a Meta de não cumprir a legislação da União Europeia (UE) sobre dados pessoais e publicidade direcionada, num novo sistema de assinaturas pagas proposto pela tecnológica norte-americana.
A decisão do Comité Europeu para a Proteção de Dados segue um pedido feito pelo regulador norueguês Datatilsynet. Caso a Meta não a cumpra, tal comportamento será considerado uma violação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), o que pode significar multas equivalentes a 4% da faturação gl
A publicidade direcionada no Facebook e no Instagram, sem pedido de consentimento prévio, deram o mote para a multa diária que a Meta enfrenta na Noruega e que tentou bloquear em tribunal, mas sem sucesso.
Os dados de uma nova investigação sugerem que é possível que o YouTube esteja a violar um acordo realizado em 2019 com a Federal Trade Commission, além de vários códigos internacionais de proteção da privacidade digital das crianças e até as próprias políticas da Google.
O alerta é dado numa declaração conjunta assinada por diversas associações europeias, entre as quais a portuguesa ACEPI, sobre os prováveis efeitos negativos das restrições em análise, a nível legislativo, na área da publicidade online.