O gigantesco conjunto de dados, que inclui mais de 200.000 imagens e cobre uma área do céu equivalente a 8.600 luas cheias, é o resultado de observações feitas ao longo de 13 anos, que envolveram um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço em Portugal.
Liderado pelo Instituto de Astrofísica, o futuro telescópio está a ser desenvolvido inteiramente por Portugal, quer a nível de hardware, quer a nível de software. Quer ajudar a resolver o problema do ruído estelar, que limita a identificação de planetas parecidos com a Terra.
De todas as atmosferas conhecidas, a de Titã é a mais semelhante àquela que se pensa ter existido na Terra primitiva. É por isso que está a ser usada em testes para futuras observações de exoplanetas, como um estudo conduzido por uma equipa de investigadores portugueses.
BEBOP-1c é um planeta com uma massa cerca de quatro vezes maior do que a de Neptuno e com um período orbital de 215 dias. A descoberta contou com investigadores da Universidade de Coimbra e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.