Num fenómeno raro, a NASA observou quatro erupções solares irromperem do Sol quase ao mesmo tempo e uma delas pode estar a caminho da Terra. A consequência positiva são as vibrantes e sempre belas auroras provocadas.
Embora o vento solar seja uma característica indissociável do Sol, perceber como e onde surge não tem sido fácil. Agora, graças aos dados da Solar Orbiter, a comunidade científica deu um importante passo na resposta aos mistérios que rodeiam o tema.
Cientistas descobriram novos indícios que podem ajudar a prever quando e onde poderá ocorrer a próxima erupção solar, um fenómeno que pode comprometer a segurança dos astronautas no espaço, interromper comunicações e provocar apagões elétricos.
Há novas manchas em intensa atividade na superfície do Sol classificadas como “instáveis”. Estão viradas para a Terra e podem, por isso, causar estragos no campo magnético do Planeta Azul.
Uma erupção solar recente afetou as comunicações rádio e outras e parece confirmar a previsão de que o Astro Rei se prepara para um pico de atividade em 2025. Até lá, as explosões poderão ser mais comuns e os estragos mais significativos.
A 10 de fevereiro, a sonda da ESA e da NASA encontrava-se a uma distância de 77 milhões de quilómetros do Sol. À medida que a Solar Orbiter passava “por trás” do astro-rei, os seus instrumentos captaram duas grandes erupções de gás a altas temperaturas, conhecidas como ejeções de massa coronal.
Estas são as primeiras fotografias captadas pelos instrumentos da Solar Orbiter e revelam fenómenos que antes não eram visíveis em detalhe aos cientistas, como a presença de mini explosões solares omnipresentes, apelidadas de "fogueiras".