Joshua Schulte foi acusado de crimes de espionagem, acesso indevido a computadores, prestação de declarações falsas ao FBI, mas também posse de pornografia infantil.
Foram mais de 8.000 os documentos partilhados, a explicar minuciosamente os métodos da CIA para entrar em smartphones Android e iOS, ou mesmo em Smart TVs, e transformá-los em aparelhos de escuta. O antigo funcionário da CIA que os partilhou com o Wikileaks vai pagar com pena de prisão.
De acordo com uma carta enviada pelo Congresso dos Estados Unidos, o conjunto de agências de inteligência dos Estados Unidos, onde se incluem a NSA e a CIA, recorre a “ad blockers” para bloquear anúncios maliciosos que podem recolher informação sensível e instalar malware nos equipamentos.
O principal objetivo da Agência Central de Inteligência americana é permitir que pessoas em todo o mundo lhe possam enviar informações úteis em segurança.
A agência norte-americana está a preparar-se para uma realidade em que o inimigo tem a forma de um computador, e não de uma pessoa. O mundo tornou-se num lugar inabitável para os espiões tradicionais.
Documentos publicados pelo WikiLeaks, mostram como a CIA instalava firmware manipulado nos routers dos seus alvos. Em certos casos, a operação requeria a interceção física do aparelho antes que este chegasse ao consumidor.