Durante a campanha "Ao volante, o telemóvel pode esperar", da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e que decorreu entre 18 e 24 de julho, foram fiscalizados presencialmente em Portugal continental 57.146 veículos, adianta uma nota do comando da GNR.
Esta campanha, com o objetivo de alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução e inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, contou com a participação dos organismos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira com ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização realizado pelos comandos regionais da PSP.
Durante o período da operação, a GNR fiscalizou 36.550 veículos e detetou 9.169 infrações, das quais 583 relacionadas com o uso de telemóvel. Por seu turno, a PSP, nas suas áreas de jurisdição, fiscalizou 20.146 viaturas e detetou 4.777 infrações, 192 delas por uso de telemóvel durante a condução.
No período da campanha registou-se um total de 2.560 acidentes rodoviários, de que resultaram oito vítimas mortais, 45 feridos graves e 835 feridos ligeiros, refere a GNR na nota enviada à agência Lusa.
Relativamente ao período homólogo de 2022, verificaram-se menos 195 acidentes, menos duas vítimas mortais, menos cinco feridos graves e 59 ligeiros.
Os acidentes com vítimas mortais (sete) ocorreram nos distritos do Porto (2), Aveiro (1), Coimbra (2), Leiria (2) e Beja (1). As oito vítimas mortais, sete das quais do sexo masculino, tinham idades entre 21 e 80 anos.
De acordo com os dados conjuntos fornecidos pela GNR, das vítimas mortais, quatro resultaram de três colisões, envolvendo quatro veículos ligeiros, um pesado e um motociclo, tendo ainda ocorrido três despistes (um de veículo pesado, um de ligeiro e um motociclo).
Verificou-se ainda um atropelamento mortal (pelo próprio veículo ligeiro). Os acidentes ocorreram em duas autoestradas (A25 e A28), nos Itinerários Complementares 6 e 8, na estrada nacional 2 e em dois arruamentos (localizados em São Martinho do Porto, no distrito de Leiria e Vila Cova da Lixa, no distrito do Porto), conclui a GNR.
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