
Num livro branco tornado público esta terça-feira, Pequim confirma, como avançado em maio último, que vai ter uma sonda no lado mais afastado - e escuro - da Lua na segunda metade de 2017, a fim de recolher amostras.
Em 2018, terá os resultados de volta dessas amostras, com os quais pretende obter novos dados sobre a formação e evolução do satélite da Terra.
Recorde-se que o país asiático fez aterrar a sonda Chang'e-3 no Hemisfério Norte da Lua em 2013, numa região denominada Mare Imbrium, uma grande área que teria sido formada há cerca de 3 mil milhões de anos, descobrindo um novo tipo de rocha basáltica.
O livro branco agora publicado menciona ainda os planos da China para colocar a sua primeira sonda em Marte até 2020, assim como explorar o sistema de Júpiter e “conduzir pesquisas em questões científicas importantes, como a origem e evolução do sistema solar, e procurar vida extraterrestre”.
Neste capítulo, a potência asiática já tem um potente arsenal montado: o rádio telescópio FAST, que demorou cinco anos a construir e que começou a funcionar há cerca de três meses.
“Explorar o vasto cosmos, desenvolver a indústria espacial e converter a China num poder espacial é um sonho que perseguimos incessantemente”, lê-se no livro branco divulgado por Pequim.
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