De acordo com o Financial Times, a Qualcomm pode estar prestes a ser adquirida pela Broadcom, uma empresa concorrente no segmento dos chips Wi-Fi. A publicação indica que a oferta está "em cima da mesa" e envolve valores na ordem dos 100 mil milhões de dólares, cerca de 86 mil milhões de euros.
A Qualcomm preferiu não comentar a notícia, mas o Financial Times cita várias fontes anónimas, alegadamente próximas do assunto, que dizem que a empresa prefere manter-se independente. Os acionistas, porém, podem discordar.
A Broadcom é uma multinacional fundada em Los Angeles, em 1991. Em 2015 foi adquirida pela Avago Technologies, por 37 mil milhões de dólares, e desde então que a sua sede se situa em Singapura. No entanto, ainda antes de este negócio ser conhecido, a empresa admitiu recentemente uma mudança de volta para os EUA, um objetivo a considerar caso esta compra se concretize.
Apesar de ser menos mediática que a Qualcomm, a Broadcom também produz chips para grandes empresas e grandes equipamentos, sendo o iPhone X um dos exemplos mais recentes. A sua infraestrutura e operação no ramo das telecomunicações também é bastante conhecido no meio, mas a gigante apresenta algumas lacunas ao nível dos chips LTE e 5G. Estas são duas tendências de mercado que deverão continuar a aumentar o seu peso na indústria tecnológica à medida que se assistir à consagração da Internet das Coisas enquanto norma. A aquisição da Qualcomm corrigiria esta situação e o negócio tornar-se-ia num dos maiores de sempre.
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