Foram dezenas de candidatos ao concurso lançado pela Comissão Europeia, que visa desenvolver um projeto de apoio às empresas em toda a Europa, mas foi o consórcio liderado pela INL (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia) o escolhido, através da sua aplicação baseada em Inovação Aberta. Conforme é descrito, o programa tem como objetivo testar novas abordagens para um melhor apoio à inovação. O consórcio é ainda composto pela TNO (Holanda), RINA (Itália), S2i (Alemanha) e a portuguesa Vitamina.
Desde 2015 que a Comissão Europeia tem vindo a apostar em Inovação Aberta, considerando este modelo colaborativo uma forma das empresas reduzirem riscos financeiros e a conseguirem obter mais rapidamente uma vantagem competitiva. Neste sentido, através da Inovação Aberta, as empresas procuram, externamente, ideias e tecnologias que possam ser integradas nos seus processos internos de inovação.
O nome escolhido para o projeto chama-se PITCCH e até 2023 pretende ser capaz de construir um ecossistema europeu de apoio ao desenvolvimento da capacidade de inovação no domínio industrial. Este irá colocar em contacto as PMEs e Multinacionais, de forma a acelerar a cocriação de inovações de vanguarda, baseadas em tecnologias avançadas. Os Centros Tecnológicos atuarão como intermediários do processo, com a rede a ser suportada por uma plataforma online para o lançamento dos desafios tecnológicos.
As áreas que vão beneficiar com o PITCCH são a Digitalização da Indústria; Transformação Digital; Saúde, Alterações Demográficas e Bem-estar; Segurança Alimentar, Agricultura Sustentável e Bioeconomia; Energia Eficiente, Segura e Limpa; Transportes Inteligentes, Verdes e Integrados; e ainda Ação Climática, Eficiência na utilização de recursos e matérias-primas.
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