O Instituto Europeu de Patentes (EPO), organismo presidido pelo português António Campinos, divulgou o relatório referente a 2018. No documento é revelada a informação de que, no ano passado, foram apresentados 220 pedidos de patentes por empresas ou instituições portuguesas. Este número representa um aumento de cerca de 47%, depois de um ano de declínio – em 2017, tinha havido uma descida de 4,5%
Segundo o relatório, o principal crescimento dos pedidos de patentes com origem em Portugal ocorreu nas áreas dos transportes, engenharia química e química alimentar. O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência do Porto foi a instituição portuguesa que registou mais pedidos.
A Região Norte foi a que apresentou mais pedidos de patentes, cerca de 40%, mas Lisboa lidera o ranking das cidades. A área metropolitana de Lisboa apresentou 26 pedidos de patentes, seguindo-se o Porto, com 23 pedidos registados.
Entre os 38 Estados-membros do EPO, apenas Lituânia e San Marino registaram um crescimento maior que Portugal. No total, o EPO recebeu 174.317 pedidos de patentes europeias, um novo recorde no número de pedidos apresentados anualmente à instituição.
Os Estados Unidos continuam a ser o país de onde é originário o maior número de pedidos de patentes, com cerca de 25% do total dos pedidos apresentados em 2018. Seguem-se a Alemanha, o Japão, a França e a China.
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