
A informação partilhada pela Electrão, a entidade responsável pelo sistema de recolha e reciclagem, mostra um crescimento do número de equipamentos reciclados, tendo sido encaminhados para reciclagem mais de 20 mil toneladas.
Os equipamentos elétricos mais reciclados no primeiro semestre do ano continuam a ser os grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar e de secar roupa, sendo seguidos pelos equipamentos de regulação de temperatura, como frigoríficos, arcas congeladoras e radiadores. Os pequenos aparelhos elétricos também estão na lista, que inclui torradeiras e ferros de engomar, equipamentos de informática e telecomunicações, ecrãs e televisores e lâmpadas.
Ricardo Furtado, Diretor-geral do Electrão, destaca que “a maior parte dos equipamentos enviados para reciclagem, 84% do total, que corresponde a mais de 17 mil toneladas, foi recolhida através da rede Electrão que registou uma subida nas recolhas de 51% no último ano”.
O Electrão é responsável por três sistemas de recolha e reciclagem de resíduos, embalagens, pilhas e equipamentos elétricos usados, gerindo uma rede de recolha de equipamentos elétricos e pilhas usadas com 15.300 locais de recolha no território nacional.
Para aumentar a consciencialização ambiental têm sido desenvolvidas campanhas de comunicação e sensibilização, promovendo uma mudança de comportamentos. O Quartel Electrão e a Escola Electrão são dois exemplos.
O Electrão oferece um serviço de recolha gratuita porta-a-porta para grandes eletrodomésticos, que nos primeiros seis meses do ano encaminhou para reciclagem mais de 388,8 toneladas de equipamentos no âmbito desta campanha que está ativa em 12 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e da região Oeste.
Ricardo Furtado adianta que o projeto tem vindo a crescer e explica que o objetivo é que este ano seja alargado a mais concelhos. "Além de ser um serviço cómodo para o cidadão, há a garantia de que os equipamentos usados são encaminhados para reciclagem sem risco de desvio”.
Com base em dados de um estudo, a Electrão concluiu que “75% dos equipamentos elétricos usados, colocados pelo cidadão na via pública, para recolha posterior por parte dos serviços municipais, são desviados para o mercado paralelo e não chegam às unidades de tratamento onde seriam corretamente descontaminados e reciclados. Esta situação é preocupante tendo em conta que muitos equipamentos usados têm componentes perigosos”.
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