
Há uma nova empresa de cibersegurança no mercado português. Chama-se Lynx Sentry, é liderada por Carla Zibreira e quer mostrar que a abordagem pode fazer a diferença no sucesso dos projetos e das estratégias das organizações para a área da cibersegurança.
A Lynx Sentry vai focar-se em exclusivo nas áreas de segurança da informação, data privacy, continuidade de negócio e inteligência artificial e apoiar-se numa rede de parceiros estratégicos que ajudem a suportar os projetos nestas áreas em matérias legais, de tecnologia, comunicação ou talento.
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A CEO e cofundadora defendeu na apresentação do projeto que, para serem bem sucedidas, “as abordagens [na cibersegurança] não precisam de ser todas big bang”. É possível “começar com pequenos passos, criar cultura e ganhar maturidade, avançando com projetos pequenos” e em colaboração. Isto permite manter uma maior flexibilidade para ajustes às medidas implementadas e controlar melhor o custo/benefício de cada projeto.
Este tipo de abordagem será um dos fatores diferenciadores da nova tecnológica. A Lynx Sentry quer mostrar às empresas que é possível adaptar o ritmo e a escala dos seus projetos, para montarem uma estratégia de cibersegurança alinhada com a realidade e as necessidades da organização.
Internacionalização nos planos
A experiência da equipa fundadora e o espírito de parceria e colaboração com o cliente em cada fase do projeto, e até que todas as metas sejam alcançadas e os projetos estejam completamente operacionais, também são marcas que a Lynx Sentry quer deixar.
Até final do ano, a tecnológica estará a montar a equipa, que arranca com seis pessoas e planos para chegar às 10 até final do primeiro trimestre de 2026. Os meses que faltam para terminar 2025 vão também ser usados para angariar clientes. O primeiro projeto já é uma realidade e há um segundo está a caminho.
A internacionalização está nos planos da Lynx Sentry, ainda que a prioridade para os próximos dois anos esteja em concentrar esforços no mercado português, para já, sem eleger mercados ou sectores preferenciais.
João Maia é cofundador e partner do projeto. É investidor, gestor e empreendedor e, tal como Carla Zibreira, tem mais de 25 anos de experiência no sector tecnológico. Carla fez carreira na cibersegurança. João Maia na área dos serviços de engenharia e desenvolvimento aplicacional, em empresas como a Runtime Revolution que fundou e continua a liderar. Neste projeto, representa uma holding de investimentos com várias participadas, na sua maioria tecnológicas, um ecossistema onde o gestor vê “boas oportunidades para a Lynx Sentry aproveitar sinergias”.
Um mercado de grandes oportunidades
Com um nome inspirado no lince ibérico e na promessa de se manter vigilante (Sentry) pela segurança digital dos clientes, a Lynx Sentry entra num mercado em enorme transformação onde vê grandes oportunidades para crescer, mas também vários desafios.
Carla Zibreira sublinhou na apresentação que, numa “economia que está cada vez mais sustentada no digital”, os riscos para todo o tipo de interlocutores são também eles cada vez maiores e mais diversificados. Agravam-se com a enorme “exposição de dados pessoais e das empresas na internet”, cada vez mais usados para dar credibilidade a esquemas maliciosos; com a pressão sobre as empresas para acelerar a transformação digital, a dependência crescente de terceiros ou escassez de talento na área da cibersegurança. “Todos os anos ficam em aberto cerca de 3 milhões de vagas a nível mundial. Temos de ser criativos para fazer face a estas lacunas”, lembrou.
Como a responsável já tinha dito ao TEK Notícias, todas as alterações legislativas em curso na Europa acrescentam a estes desafios o da conformidade com novas regras, que atribuem maiores responsabilidades à gestão de topo das organizações em matéria de cibersegurança.
“Numa grande parte do tecido empresarial, a gestão de topo ainda não está devidamente envolvida e consciente da relevância” de ter uma estratégia de cibersegurança que diferencie o seu negócio no mercado. “Há um caminho que as organizações terão obrigatoriamente de fazer”, se não agora por iniciativa própria, mais à frente será por imposição. A Lynx Sentry quer apoiar as empresas também nestas jornadas.
O evento de apresentação da Lynx Sentry, que teve o TEK Notícias como media partner, começou com uma apresentação inspiradora de Tiago Forjaz, fundador da Jason Associates, The Star Tracker e, mais recente, da The Epic Talent Society.
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