O The Wall Street Journal está a avançar que a saída de um dos fundadores da Microsoft do conselho de administração da empresa não terá afinal sido uma forma de passar a dedicar mais tempo à filantropia, mas o antecipar de uma possível decisão da administração da empresa nesse sentido. 

Segundo informação já confirmada pela Microsoft ao WSJ, a Microsoft terá recebido uma denúncia sobre um caso amoroso de Gates com uma funcionária da empresa ao longo de vários anos. A denúncia foi feita pela mulher que teve o caso com Bill Gates e a tecnológica contratou uma empresa de advogados para investigar o assunto. Antes da investigação estar concluída, alguns administradores já consideravam que Gates devia sair, algo que o milionário acabou mesmo por fazer, sem esperar pela conclusão do processo. 

O seu porta-voz garante que a decisão nada teve a ver com este caso: “a decisão de saída não está de forma alguma relacionada com este assunto. Na verdade ele já tinha manifestado o seu interesse em dedicar mais tempo à filantropia muitos anos antes”.  A fonte também sublinha que  o "caso aconteceu há quase 20 anos e acabou de forma amigável". 

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Também a relação de Bill Gates com Jeffrey Epstein, preso por crimes sexuais, acabou por vir a lume com estas notícias. O WSJ assegura que a investigação do conselho de administração da Microsoft à conduta de Bill Gates também questionou a proximidade entre os dois homens, justificada com a filantropia. 

Alguma imprensa norte-americana, garante no entanto que os dois homens se encontraram por diversas vezes até 2014 e o The New York Times assegura que a proximidade de Gates a alguém ligado à prostituição de luxo incomodava Melinda Gates, que terá dado inicio ao processo de divórcio pouco depois de ligação entre Bill Gates e Epstein ter vindo a público. Na mesma notícia, o WSJ também relata vários casos de assédio de Bill Gates a diferentes mulheres, enquanto presidente da Microsoft e da fundação que criou com a ex-mulher Melinda Gates, alguém que também conheceu e começar a namorar com Bill Gates enquanto funcionária da Microsoft.