O acordo já está feito entre as duas empresas e pode tornar a IBM o maior fornecedor de cloud híbrida do mundo, com uma oferta de soluções de cloud aberta que pode ultrapassar as propostas de valor dos principais concorrentes e garantir a integração de várias tecnologias proprietárias, desafiando a Amazon, a Google e a Microsoft que estão a liderar o mercado de cloud.
A IBM propõe-se comprar a Red Hat, o maior distribuidor do sistema operativo Linux, por quase 34 mil milhões de dólares, em dinheiro, o que representa a maior aquisição de sempre da companhia norte americana que já tem mais de 100 anos, e a mais significativa no mercado de tecnologia este ano. A ideia é manter a Red Hat numa divisão independente, dentro da equipa de Hybrid Cloud da IBM.
As alianças da IBM no mercado open source vêm de longa data, mas esta é uma ligação que também outras tecnológicas estão a "namorar". E não apenas através de parcerias, já que a Microsoft comprou recentemente o GitHub.
A Red Hat é uma multinacional norte-americana, especialista em soluções de software open-source para o segmento empresarial e a principal distribuidora do Linux , e tem a sua sede na Carolina do Norte, nos EUA. A sua aquisição por parte da IBM poderá estar relacionada com uma quebra nas receitas desta firma, que não atingiu as metas estimadas no último trimestre. É também sabido que a marca está interessada em afirmar-se no mercado das infraestruturas cloud, onde Microsoft e Amazon têm conquistado terreno de forma confortável.
No mercado de cloud a tem defendido uma abordagem híbrida, combinando a utilização de datacenters das empresas com tecnologia em cloud pública, mas as tecnologias proprietárias tornam-se um problema que limita essa transição. A ideia é que com esta aquisição as empresas possam ter mais confiança na plataforma da IBM e da Red Hat, facilitando a transição para a cloud e a gestão mais fácil e segura para clouds privadas com ligações a clouds públicas, explica a IBM.
A Red Hat foi fundada em 1993 e gerou 2,4 mil milhões de receitas no ano passado no mercado de software de código aberto, principalmente Linux, com a comercialização de suporte técnico, controle , ferramentas de software e um fórum para colaboração, mas também com subscrições.
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