
A fintech decidiu mudar a sede para Lisboa há dois anos, depois de ter analisado 11 outras cidades, e hoje inaugura oficialmente o seu escritório em Portugal. É aqui que a empresa de comércio eletrónico com marketplaces B2B e B2C quer centrar a estratégia global, fazendo a ligação ao movimento da expansão marítima que há 500 anos abriu as portas ao comércio à escala mundial.
"Estabelecer a nossa sede mundial em Lisboa é um passo lógico. Portugal é o local onde o comércio global começou. Acreditamos que Portugal sempre foi e continua a ser um dos locais estrategicamente mais importantes para o comércio. Deve, por isso, voltar a ser o posto avançado do comércio global", explica Ilya Shirokov, CEO e fundador do Joom Group.
O Grupo Joom foi fundado em Riga, na Letónia, em 2016 e já conta com escritórios na China, Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Letónia e Portugal. A nível global tem mais de 400 pessoas, e em Portugal estão localizadas cerca de 150, mas a ideia é continuar a contratar.
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O negócio da empresa está organizado em três áreas de atividade, que são a plataforma online Joom para consumidores; o JoomPro que é uma solução tecnológica chave na mão para importação B2B de produtos da China e o JoomPulse, uma plataforma de dados que fornece análises e recomendações para vendedores em marketplaces.
A Joom começou num espaço de escritório partilhado e a nova sede em Lisboa vai ser um dos centros estratégicos da atividade. O espaço tem 2.000 metros quadrados e foi pensado como um espaço alinhado com uma filosofia de trabalho que a Joom quer que seja acolhedora e disruptiva.
Uma mudança para Lisboa que não foi fácil
A cidade de Lisboa foi escolhida entre 11 possibilidades diferentes, mas ganhou pela localização geográfica e o regime tributário, assim como o elevado nível de formação e a fluência em inglês, como explica Ilya Shirokov. Mas o processo não foi fácil e a empresa encontrou muitas dificuldades burocráticas para a relocalização dos seus mais de 100 funcionários.
Agora com o processo completo o CEO da empresa detalha que o objetivo é continuar a investir. "Em 2023 comprometemo-nos a investir mais de 200 milhões de euros em Portugal. Já investimos perto de 40 milhões", adianta, revelando ainda que pretende continuar a investir.
Ilya Shirokov acredita que os mesmos fatores que fizeram de Portugal um sucesso nos descobrimentos se mantêm e que isso justifica o investimento que a empresa está a fazer. "Podemos falar de manhã com a China e à tarde com o Brasil", refere.
Nota a Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 18h35
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