No dia 16 de junho de 1953, a Ericsson chegava a Portugal. Refira-se que a marca já andava por terras lusas desde 1911, embora durante 42 anos o tenha feito por via de uma representação. Há precisamente 70 anos oficializava a sua presença como entidade legal independente.
Em comunicado enviado às redações, a empresa sueca destaca alguns marcos alcançados no mercado português, apontando maioritariamente às últimas três décadas, que classifica como “intensas”.
A assinatura do primeiro contrato de fornecimento GSM com a Telecel (atual Vodafone) em 1992 e o acordo com a Optimus (atual NOS) e TMN (atual MEO/Altice), cinco anos mais tarde, estão entre os exemplos.
Já este século, a partir de 2001, contratualizou o fornecimento 3G/UMTS com todos os operadores móveis, bem como um acordo de parceria global com o Grupo PT. Em 2002 assinala o primeiro grande acordo fora do país, neste caso, com a Unitel (Angola).
Alguns anos mais tarde, 2006, foi selecionada pela Optimus para o fornecimento do sistema de IMS (IP Multimedia Subsystem) convergente fixo/móvel em Portugal. Depois, em 2007 assinala-se o fornecimento de banda larga móvel 7,2 Mbps aos três operadores móveis nacionais.
Corria o ano de 2010 quando as três grandes operadoras em território nacional escolhem o Core Multimedia System (IMS) da Ericsson, situação única à escala global. Dois anos depois, com o lançamento do 4G/LTE em Portugal, a Ericsson é escolhida como prime partner pela Vodafone e Optimus.
Como não podia deixar de ser, entre os marcos apontados está também o início dos primeiros testes de 5G em Portugal em 2017, seguida da primeira ligação de 5G com um smartphone em Portugal, em 2018, e da instalação da primeira antena 5G no país, no ano seguinte. Em 2020 acontece o acordo com a Vodafone e NOS para o fornecimento de 5G.
No último ano, a Ericsson participou, em parceria com a Vodafone, no desenvolvimento da Prova de Conceito de gestão de carga no Porto de Aveiro, onde foram evidenciados os benefícios do 5G para introduzir eficiência operacional e poupança de energia.
“É com orgulho que cumprimos um papel de destaque na capacitação dos decisores empresariais no que concerne à atual posição de liderança de Portugal no que respeita ao desenvolvimento tecnológico, numa perspetiva global”, refere Juan Olivera, CEO da Ericsson Portugal, citado na nota enviada às redações. “Assim, da mesma forma que fomos uma empresa de referência em Portugal nos últimos 70 anos, continuaremos a sê-lo nos próximos 70”.
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