A inteligência artificial generativa ainda é uma tecnologia pouco presente nos produtos da Apple, mas isso pode estar prestes a mudar. No seguimento de uma série de aquisições feitas nos últimos meses, a gigante norte-americana terá comprado a DarwinAI.

O negócio terá acontecido no início deste ano e, segundo a informação avançada pela Bloomberg, a Apple já integra dezenas de funcionários da startup canadiana na empresa, nomeadamente o cofundador Alexander Wong.

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A Apple não confirmou oficialmente o negócio, mas disse à agência de notícias que “compra empresas de tecnologia de menor dimensão de vez em quando”. Adicionalmente, a imprensa internacional dá conta da existência de outros “sinais”, como o facto do website e dos perfis nas redes sociais da DarwinAI terem sido encerrados e do perfil de Alexander Wong no LinkedIn indicar que o mesmo começou a trabalhar para na Apple como diretor da área de machine learning em janeiro de 2024.

Além dos termos da compra (a existir), desconhecem-se também os planos da Apple para a tecnologia da DarwinAI, que tem uma plataforma de inspeção de qualidade visual, baseada em inteligência artificial, para controlo de qualidade e eficiência. A adição de mais recursos de IA ao futuro iOS 18 é uma das hipóteses.

A empresa gerida por Tim Cook não é só discreta com as aquisições que vai fazendo, sabendo-se pouco quanto à estratégia para o universo da inteligência artificial, para o qual já terá partido atrasada – ou pelo menos assim parece. Por enquanto, o uso de IA pela Apple em produtos existentes está limitado ao sistema Vision Pro e a alguns recursos no iOS 17, como na câmara do iPhone e a capacidade de clonar digitalmente a voz dos utilizadores.