A Global Enabling Sustainability Initiative (GeSI) oferece uma estrutura concebida para avaliar a maturidade sustentável das empresas, enfatizando uma perspetiva global única e aintegração tecnológica. Ao contrário dos modelos tradicionais, concentrados predominantemente em iniciativas relacionadas com as alterações climáticas, a framework desenvolvida oferece uma avaliação mais ampla através de métricas que analisam várias categorias de negócios, como confiança e responsabilidade digital; economia circular; inclusão digital; e cadeia de abastecimento, a par das alterações climáticas. Reconhece também o papel estratégico dos investimentos tecnológicos e das soluções inovadoras na promoção de mudanças sustentáveis.
“Queríamos criar algo único, competitivo, que realmente permitisse às empresas progredirem e melhorarem os seus resultados, para darem resposta aos desafios que enfrentam no que diz respeito à sustentabilidade”, começou por explicar Luís Neves, CEO da GeSI, no último painel de debate do Digital With Purpose Summit. “Trata-se de fornecer uma ferramenta que demonstre claramente às empresas até que ponto são sustentáveis como um todo para depois as tornar competitivas”, sublinhou.
Fornecendo uma visão geral da estrutura, Rita Dias, Diretora do Digital with Purpose, classificou a estrutura como “bem diferente de tudo o que existe atualmente”, pelas mais de 500 pontuações e classificações abrangidas, mas também porque valoriza a tecnologia “como facilitador de transformação e sustentabilidade”.
“A framework foi construída para que as empresas possam melhorar. É realmente uma ferramenta de autoavaliação, para entenderem onde estão em relação à sustentabilidade”, referiu Rita Dias.
A análise do escopo de operações da empresa está atualmente dividida em três categorias: propósito, em que se avalia o quão comprometida aquela empresa está com a sustentabilidade; componente tecnológica, avaliando o investimento em tecnologia e inovação; e por último, responsabilidade.
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Neste momento a GeSI oferece uma estrutura de “muitas oportunidades”, mas que vai continuar a ser melhorada, garantiu Luís Neves, até pelo surgimento de novos desafios, entretanto. “Quando criámos a framework, a inteligência artificial não passava de ‘conversa fiada’. Agora é algo em grande que precisamos de analisar”.
A adaptação a nova regulamentação é outro desafio, até porque “por vezes leva algum tempo”, assim como o apoio na formação das empresas, para as ajudar a adaptarem-se mais rapidamente ao quadro.
“Sabemos que na nossa indústria a tecnologia evolui à velocidade da luz, por isso estrutura precisa de ser dinâmica”, disse Luis Neves.
O CEO da GeSI fez questão de sublinhar que a instituição não tem qualquer intenção comercial. “Não estamos aqui para desenvolver um novo modelo de negócio ou para oferecer uma nova ferramenta com a qual geramos dinheiro”. Esta é uma ferramenta de negócios, “mas para as empresas e para as ajudar a superar os desafios de sustentabilidade que enfrentam”, rematou.
O SAPO TEK é Media Partner do Digital with Purpose Global Summit 2024 e pode acompanhar tudo no dossier que criámos.
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