No dia 18 de junho, Donald Trump voltou a congelar a lei que proíbe a utilização do TikTok nos Estados Unidos. Foi a terceira vez que a proibição foi adiada, uma lei aprovada ainda do tempo da administração Biden, que era para ser inicialmente aplicada em janeiro (a plataforma ainda chegou a estar bloqueada durante algumas horas), agora a empresa tem até setembro para vender.

A dona do TikTok poderá ter uma nova carta na manga para o futuro da rede social. Segundo o The Information, citado pelo Gizmodo, que obteve informações de fontes anónimas, a ByteDance poderá estar a construir uma nova aplicação de substituição ao TikTok, que receba os cerca de 170 milhões de utilizadores dos Estados Unidos.

A criação de uma nova aplicação, uma nova versão do TikTok para utilizadores do país, poderá ser a solução final deste longo impasse. A nova app terá o nome-código “M2” e espera-se estar finalizada antes da data planeada para a venda das operações do TikTok no país a um grupo de investidores dos Estados Unidos. A empresa poderá lançar a aplicação M2 no dia 5 de setembro.

Se os planos se concretizarem, os utilizadores apenas necessitam de fazer o download da nova aplicação e continuar a utilizar o serviço do TikTok numa nova “casa”. A versão atual do TikTok continuaria a funcionar em paralelo até março de 2026, data prevista para o TikTok encerre caso não haja solução de compra como até agora. Este cronograma poderá, entretanto, sofrer alterações.

À terceira será de vez? Trump volta a congelar lei que proíbe TikTok nos EUA
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A ByteDance tem até ao dia 17 de setembro para vender os recursos do TikTok nos Estados Unidos. Donald Trump referiu na última sexta-feira que um acordo estaria perto, esperando-se novidades para o início desta semana. Apesar do otimismo do presidente dos Estados Unidos, mesmo que surjam compradores para a rede social, a palavra final ainda é da China, que não está disposta a vender o TikTok. Esta é a resposta de Pequim às políticas de tarifas aplicadas, que chegou mesmo aos 145% aos produtos chineses, que foram o motivo para chegar a um anterior acordo de compra. Trump chegou a dizer que estaria disposto a baixar as tarifas para conseguir a autorização da China para o negócio.