No início do ano a Google já tinha revelado algumas iniciativas para apoiar as eleições europeias que se realizam estes ano, de 6 a 9 de junho, e hoje promove uma conferência onde está a anunciar novos recursos e financiamento de vários projetos. O objetivo é combater a desinformação online e aumentar a literacia mediática apara ajudar os eleitores a identificarem as notícias falsas.
Uma das iniciativas anunciadas é o lançamento do Google Trends Elections Hub, onde são apresentadas as tendências de pesquisas de toda a União Europeia, com informação e gráficos em tempo real sobre a forma como os partidos, candidatos e tópicos políticos são apresentados na pesquisa.
O apoio aos verificadores de notícias continua também a ser uma das apostas e a Google vai entregar 1,5 milhões de euros à Rede Europeia de Normas de Verificação de Fatos (EFCSN), uma associação que representa organizações europeias de verificação de factos. Esta organização está a lançar o Elections24Check que junta mais de 40 organizações de notícias e de verificação de factos, com cobertura em toda a Europa, e que trabalha em conjunto para verificação de factos das Eleições para o Parlamento Europeu.
“O Elections24Check irá oferecer um sistema de detecção precoce de desinformação online para todo o continente”, adianta Carlos Hernández-Echevarría, presidente do órgão de governação da EFCSN, citado em comunicado. “As organizações de verificação de factos participantes cobrem não só quase toda a UE, mas também a comunidade mais vasta de países europeus vizinhos. Isto é importante porque a desinformação atravessa amplamente as fronteiras, especialmente em torno das próximas eleições.”
Os participantes da coligação vão ter acesso a novas funcionalidades no Fact Check Explorer, ainda em versão beta, o que permite pesquisar verificações de fatos por imagem, além do texto, o que é cada vez mais importante devido à criação de mais imagens com IA generativa. A Também Elections24Check tem também formação sobre como ver o contexto e a linha temporal de uma imagem para compreender quando ela foi indexada pela primeira vez pelo Google e como tem sido usada desde então, o que ajuda a rastrear a origem e a história de uma imagem na web.
Para além do debunking, ou desmontagem das fake news pelos meios de verificação, a Google quer reforçar as técnicas de identificação de informação falsa por parte dos utilizadores, que refere como prebunking. Nas próximas semanas vai arrancar uma campanha que se vai centrar "nas técnicas utilizadas para promover a desinformação, incluindo a descontextualização, a utilização de bodes expiatórios e o descrédito". São pequenos anúncios em vídeo que vão circular nas redes sociais em França, Alemanha, Itália, Bélgica e Polónia. Os vídeos também serão traduzidos e estarão disponíveis em todas as línguas da UE,
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