A pandemia de COVID-19 é já uma realidade a nível mundial e parece que os dados dos utilizadores dos smartphones estão a ser usados para os governos terem acesso a informações relacionadas com as deslocações dos cidadãos. A conclusão é do grupo de direitos digitais Top10VPN que faz uma compilação dos países onde detetou que isso está a ser feito. Até ao momento Portugal não consta na lista atualizada todas as terças-feiras.
Esclarecendo que no relatório estão apenas os casos confirmados, o grupo que procura defender a privacidade dos utilizadores garante que alguns governos estão a recorrer ao digital tracking para monitorizar os cidadãos e, assim, controlar de uma melhor forma a pandemia.
De acordo com o documento, as medidas vão desde a recolha de dados através da localização dos equipamentos das pessoas confirmadas com Coronavírus ao desenvolvimento de novas tecnologias de monitorização, nomeadamente apps.
Veja a fotogaleria e descubra o que alguns países estão a fazer para monitorizar a população, organizada por ordem cronológica.
Para além disso, o relatório faz ainda referência a outras medidas, neste caso de vigilância mais "física". Isso inclui o desenvolvimento de câmaras de reconhecimento facial equipadas com sensores de temperaturas e drones, em Espanha, na Rússia e na China.
Numa altura em que a desinformação sobre o Coronavírus é evidente nas redes sociais, o documento realça ainda algumas parcerias entre os governos e as plataformas de social media. Em Singapura, por exemplo, o Facebook foi intimado pelo governo para negar o acesso a uma página popular da rede social e cumpriu com o pedido.
Na semana passada Israel confirmou estar a usar os dados de localização de smartphones, e uma notícia indicava que nos EUA se preparava a mesma medida, mas acabou por não ser confirmada.
Entretanto, a Comissão Europeia já pediu às distribuidoras de conteúdos para não entupirem a Internet e também o Facebook já tomou medidas, decidindo reduzir o bitrate dos vídeos do Instagram e do Facebook para aliviar o peso das plataformas nas redes europeias. Ainda assim, e tal como o relatório constata, nalguns países os utilizadores têm tido dificuldades a ter acesso à Internet. Etiópia, India, Bangladesh e Birmânia são as regiões listadas no relatório.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários