“Como é do conhecimento público, a MC foi vítima de um ataque informático no passado dia 30 de março. Apesar desta situação, a MC informa que o Continente Online e a app Cartão Continente já foram repostos”, referiu o grupo.
Assim, “já é possível comprar online, consultar e utilizar saldo; visualizar, recuperar e usar cupões, consultar movimentos, vantagens, marcas associadas e informação sobre lojas e ainda beneficiar da caderneta de selos”.
A Sonae MC conta “em breve ter disponíveis os restantes serviços da ‘app’ Cartão Continente: recuperar transações; Continente Pay e novas Adesões à app”, lê-se na mesma nota.
A empresa realçou que “no seguimento deste ataque não há a evidência de que os dados pessoais de clientes tenham sido afetados”, sublinhando que “esta constatação decorre do profundo trabalho forense que tem vindo a ser realizado nos últimos dias”.
“Os dados bancários associados ao serviço Continente Pay, Continente Online e Wells Online não estão nos sistemas da MC, pelo que esta informação não foi de todo comprometida, uma vez que é do domínio único e exclusivo das entidades financeiras”, referiu o grupo.
A empresa lamentou ainda “os constrangimentos causados” pela situação, agradecendo a todos os “colaboradores, clientes, parceiros, fornecedores e concorrentes que se solidarizaram com a empresa”.
“A MC está a trabalhar com as autoridades nacionais e internacionais para se identificar e punir os responsáveis por este ato criminoso”, referiu.
A MC Sonae é a mais recente empresa a ser alvo de um ciberataque em Portugal, depois do grupo Impresa, Vodafone Portugal e dos laboratórios Germano de Sousa, só para citar alguns dos casos conhecidos desde o início do ano.
Recorde-se que, apenas o ataque à Impresa foi reivindicado pelo Lapsus$ Group, porém, os hackers já fizeram declarações acerca do ataque à Vodafone. Em fevereiro, o grupo perguntou no seu canal do Telegram quais eram os dados devia divulgar primeiro: os da Impresa, da Vodafone ou da T-Mobile, também alvo de um ataque.
Recentemente, após uma investigação uma ter apontado um adolescente britânico de 16 anos como possível líder do grupo, sete jovens foram detidos pela Polícia de Londres, com dois deles a serem acusados de cometerem múltiplos crimes informáticos. Ao que tudo indica, as denúncias do hacker D4rk R4bbit terão levado à detenção dos jovens suspeitos de envolvimento com o grupo de piratas informáticos.
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