Apesar de muitos já não conseguirem imaginar a sua vida sem redes sociais, as plataformas também têm o seu lado negativo: da disseminação de informação falsa e de conteúdos prejudiciais à toxicidade que as permeia, sem esquecer as consequências da sua utilização excessiva.
Haverá forma de resolver o problema? O Institute for Rebooting Social Media é uma nova iniciativa que se propõe a fazer “reboot” às redes sociais. O instituto é uma iniciativa multidisciplinar do Berkman Klein Center for Internet & Society (BKCIS) da Universidade de Harvard e, ao longo dos próximos três anos, vai dedicar-se à procura de soluções que possam melhorar o ambiente vivido nas redes sociais.
De acordo com uma análise do BKCIS, as redes sociais já não cumprem o propósito inicial. Vistas outrora por alguns como “motores” para a democracia e para a verdade, as plataformas acabaram por facilitar a disseminação de informação falsa e prejudicial, causando divisões entre os internautas que transbordam para o mundo fora do online.
Os especialistas sugerem que as redes sociais contribuíram para o declínio da confiança nas instituições democráticas, assim como nas eleições, e que levaram ao crescimento de conflitos com base em questões raciais, étnicas, políticas, religiosas ou de género.
Além de investigar acerca de novas formas para mitigar os problemas das redes sociais, o Institute for Rebooting Social Media terá como missão encontrar maneiras de fortalecer todos os benefícios que as plataformas podem trazer.
“Os serviços online são como hidras – se consertamos um problema, logo surge outro”, afirma James Mickens, professor de ciências computacionais na Universidade de Harvard e um dos investigadores que lideram a iniciativa. “Parte do desafio é que muitos dos problemas são multifacetados”, explica o responsável.
É certo que as soluções para os problemas das redes sociais não são óbvias, porém, os especialistas afirmam que o mundo online pode ser redesenhado. “Há tanto trabalho impressionante a ser desenvolvido com vista a melhorar o estado das redes sociais e existem muitas mais ideias que serão criadas”.
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