Um novo relatório da Kaspersky revela que 24% das médias empresas considerariam usar alternativas pirateadas de software empresarial para cortar custos na área de TI. Por outro lado, apenas 8% das pequenas empresas considerariam fazer o mesmo.
Os investigadores alertam que este tipo de medida pode afetar seriamente a segurança das empresas, uma vez que os cibercriminosos costumam distribuir ficheiros maliciosos “disfarçados” de software aparentemente legítimo.
Ao todo, entre janeiro e agosto deste ano, 9.685 utilizadores de pequenas e médias empresas (PME) encontraram malware e software indesejado “disfarçado” de soluções empresariais mais conhecidas.
Os especialistas realçam que 4.525 ficheiros maliciosos únicos ou potencialmente indesejáveis foram disseminados através de software distribuido por vias não-oficiais, incluindo software pirateado, relacionado com PME.
O estudo dá a conhecer que medidas mais seguras, como a procura de fornecedores de baixo custo (41%) e a adoção de alternativas gratuitas de software (32%), são mais populares entre os inquiridos.
No entanto, 15% dos líderes empresariais inquiridos substituiriam o seu software por uma versão pirateada para cortar custos. No que respeita ao tipo de programas que os inquiridos acreditam poder substituir por cópias pirateadas destaca-se o software de gestão de projetos, marketing e vendas (41%).
“A falta de recursos é uma realidade comum às pequenas e médias empresas, mas a utilização de um software pirateado deve ser completamente excluída se uma organização valoriza a sua segurança, reputação e rendimentos”, enfatiza Alexander Shlychkov, Product Marketing Lead na Kaspersky.
O responsável indica que as “cópias piratas de software geralmente vêm com trojans e miners e não contêm as correções ou patches disponibilizados pelos criadores para colmatar vulnerabilidades que possam ser exploradas por cibercriminosos”. "As alternativas oficiais livres são opções muito melhores para aqueles que precisam de poupar dinheiro em TI”, afirma.
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