Adquirido para apoiar o processamento de volumes massivos de dados, na ordem dos Petabytes (milhões de Gigabytes), o Supercomputador Oblivion será inaugurado esta terça-feira, dia 4 de fevereiro na Universidade de Évora, às 11:30. A máquina irá apoiar diversas atividades de investigação e inovação a serem desenvolvidas em Portugal, enquadradas no âmbito do design, prototipagem e operação do radiotelescópio SKA (Square Kilometre Array) e dos seus eventuais percursores, refere a universidade em comunicado, salientando que estas atividades ocuparão 50% da capacidade da máquina.

A restante metade dos recursos do computador serão utilizados pela comunidade científica e empresas no âmbito da Rede Nacional de Computação Avançada. A máquina, que estará operacional 24/7, é capaz de processar 239 milhões de milhões de operações por segundo (TFLOPS) com um custo energético relativamente baixo, é referido.

Exemplificando as capacidades do supercomputador, este pode executar diversas aplicações paralelas, em diferentes cenários de ciência e inovação, ajudando a monitorizar e recuperar de incêndios, fazer previsões das evoluções climáticas, a otimização da utilização dos transportes públicos e do tráfego, melhorias na eficiência no abastecimento energético, gerir fábricas inteligentes e agricultura de precisão.

O computador foi concebido em parceria entre a Informantem e a Hewlett Packard Enterprise, sendo constituído por nós de computação, de gestão e armazenamento. Tem ainda três redes de comunicação internas, sendo uma de computação infiniband e duas redes de gestão.

Engage SKA é o consórcio de sete instituições portuguesas liderado pelo Instituto de Telecomunicações de Aveiro, integrando as Universidades de Évora, Aveiro, Porto e coimbra, o Instituto Politécnico de Beja e a Associação RAEGE Açores. Esta é referida como a interface da comunidade científica nacional ao SKA, sendo um projeto global que envolve cientistas e engenheiros de mais de 100 instituições localizados em 21 países. O objetivo é preparar a construção do maior radiotelescópio do mundo.

O projeto teve um financiamento global de cerca de 4 milhões de Euros, atribuído pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através do Programa COMPETE 2020.

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