Cerca de meia centena de investigadores integram um projeto de investigação que pretende criar as bases para um armazém do futuro O projeto vai ter uma duração de 28 meses e é apoiado por um investimento de 2,1 milhões de euros, com financiamento do Compete. Já daqui a 12 meses, a Universidade de Coimbra, que divulgou a iniciativa, acolhe um piloto. Em ambiente de fábrica, as soluções que os investigadores começam a ser testadas daqui a 18 meses.
Nos próximos meses vão ser desenvolvidos sistemas inteligentes, para um armazém do futuro, que permitam automatizar e gerir em tempo real processos de estabilização, picking (separação e preparação de items) e movimentação de materiais e componentes, apoiados na sensorização de pessoas, equipamentos e inventários, robótica e tecnologias como a visão artificial ou o 5G.
Os progressos vão ser aplicados a casos de uso específicos, numa lógica de living lab em contexto industrial, em locais como a fábrica de Mangualde do grupo PSA.
A iniciativa prevê três soluções distintas: “um novo sistema pick-to-light wireless seamless, novas soluções robóticas para picking automático e sistemas de monitorização e otimização da estabilização de materiais e de respetiva movimentação automática”, explicam os promotores.
Com as duas primeiras soluções pretende-se dar autonomia, flexibilidade e capacidade sensorial aos processos de picking, tornando-os totalmente rastreáveis, mais flexíveis e criando condições para a manipulação e movimentação automática de peças e kits, tirando partido de uma fusão de técnicas de visão artificial e robótica colaborativa com tecnologia 5G-ready.
Com o desenvolvimento de sistemas de monitorização e otimização da estabilização de materiais e de respetiva movimentação automática, os investigadores querem chegar a uma solução que, com o apoio de sensores, permita fazer a monitorização rigorosa do estado de estabilização do material e criar uma solução integrada para a movimentação automática de carga considerável.
“Os centros produtivos do Original Equipment Manufacturer (OEM) registam um fluxo massivo de componentes no processo de aprovisionamento e alimentação das linhas de montagem”, explica uma nota de imprensa. “Neste âmbito, surge o paradigma Smart Warehouse, o qual, embora de configuração e implementação complexas, assenta em tecnologias emergentes para proporcionar a total automação, integração e digitalização dos fluxos logísticos e intralogísticos”.
A Universidade de Coimbra, que divulgou o projeto, colabora com 10 investigadores de vários centros de investigação. O projeto realiza-se ao abrigo da Iniciativa Clube de Fornecedores da PSA, é financiada pelo COMPETE e liderada pela RARI (Construções Metálicas, Engenharia, Projetos e Soluções Industriais). O consórcio também integra a Universidade de Coimbra, a Universidade do Porto e as empresas Globaltronic, 4iTec Lusitânia SA, NOS Comunicações e NOS Technology.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários