O concurso de inovação tecnológica tem como objetivo reconhecer e premiar novas soluções e serviços que possam explorar todo o potencial do 5G e segue já na 2ª edição, herdando também algum histórico do IoT Challenge, também promovido pela MEO Empresas. Ontem as empresas apresentaram as suas ideias perante um júri, candidatando-se a três prémios do 5G Challenge no montante global de 30 mil euros, sendo escolhidos três vencedores.
Nuno Nunes, CSO B2B da Altice Portugal, destacou a inovação e também a capacidade das empresas concorrentes de criarem soluções disruptivas, salientando que através deste concurso podem conseguir também uma maior exposição de mercado e parcerias com a MEO Empresas e os seus parceiros.
Este ano foram apresentadas 50 candidaturas, numa participação cada vez mais internacional, onde participaram empresas de Portugal, Irlanda, Inglaterra, Estados Unidos, Itália e Roménia, naquele que a Altice Portugal diz ser um recorde histórico desta iniciativa. Depois de uma análise foram selecionados 12 finalistas onde se destacam projetos de inteligência artificial, realidade aumentada, internet das coisas (IoT) e automação, em conjunto com a conectividade 5G.
Os critérios de análise do júri estavam centrados na inovação em 5G, Sustentabilidade e impacto social, maturidade da solução e atratividade do modelo de negócio, factores que serviram de base à votação que decorreu durante a apresentação dos projetos e que também envolveu quem assistiu à fase final, online e presencialmente.
A Enline foi a vencedora do Grande Prémio de Inovação 5G, no valor de 15 mil euros, destacando-se com a solução de tecnologia de gémeos digitais aplicada a infraestruturas de energia, sem a necessidade de instalação de sensores (sensorless AI). A empresa junta Inteligência Artificial a modelos eletromagnéticos de forma a reduzir perdas e detetar falhas, otimizando a eficiência dos ativos e auxiliando a sua manutenção e gestão, contribuindo também para redução do consumo de energia.
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O prémio para a melhor solução de origem portuguesa, no valor de 10 mil euros, foi entregue à eSole, uma palmilha inteligente que avalia no local e em tempo real vários indicadores de saúde e desempenho dos atletas e que está a ser testada no Sporting de Braga. A avaliação é baseada em sensores nas palmilhas e em inteligência artificial e visa medir a fadiga muscular dos atletas e prever o risco de lesões e neste momento está focada no futebol.
O júri atribuiu também o prémio de sustentabilidade e impacto social, no valor de 5 mil euros, a uma das 12 empresas que chegaram à fase final, distinguindo a .lumen, uma empresa romena que desenvolveu uma solução de óculos de orientação espacial para invisuais. A tecnologia teve como inspiração os modelos de automóveis autónomos e conta com a Inteligência Artificial aplicada à navegação espacial nuns óculos com câmaras que substituem o apoio à deslocação nas cidades.
O júri desta edição foi constituído por Fátima Caçador, Diretora da Casa dos Bits, Hélder Almeida, Diretor de Operações da Efacec Power Solutions, José Pedro Nascimento, CTO da Altice Portugal e Nuno Nunes, CSO B2B da Altice Portugal, sendo a votação também feita pela audiência.
Para além da atribuição dos prémios monetários, distribuídos nas três categorias, as soluções vencedoras podem vir a integrar o portefólio da MEO Empresas e o universo das suas parcerias estratégicos, permitindo alavancar a chegada ao mercado das soluções a clientes MEO Empresas.
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