Esta semana, mais concretamente no dia 11 de maio, comemoraram-se os 25 anos da última partida de xadrez entre o campeão do mundo Garry Kasparov contra o supercomputador Deep Blue da IBM. O “confronto” entre homem e máquina começou em 1996 em Filadélfia, que foi ganho pelo campeão do mundo por 4-2.

Mas a IBM voltou ao estirador e aprofundou o treino da IA do Deep Blue e em 1997 apresentou um computador ainda mais super para tentar a “desforra”. As partidas foram realizadas em condições de torneio, em Nova Iorque, mas desta vez estava destinado fazer-se história.

IBM traça plano para supercomputadores quânticos com mais de 4.000 qubits em 2025
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Foram seis partidas, a primeira ganha pelo campeão do mundo, que viria a perder a segunda com a máquina. Os jogos 3, 4 e 5 acabaram em empate, todos eles recuperados pela máquina depois de posições de desvantagem. Na derradeira sexta partida, o Deep Blue precisou apenas de 19 movimentos para ganhar, demorando pouco mais de uma hora. No vídeo pode ver o “frustrado” campeão do mundo a abandonar a mesa, desistindo da partida.

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Em causa estava um prémio de 1,1 milhões de dólares e foi a primeira vez que um computador ganhou a um campeão mundial de xadrez, sendo uma das primeiras amostras dos avanços que se fez em inteligência artificial, desde 1950.

A IBM cunhava assim um dos marcos na sua história da computação. Seguindo-se depois outras vitórias ao longo dos anos: Em Jeopardy, o supercomputador Watson vencia os campeões Ken Jennings e Brad Ritter em 2011. O Project Debater demonstrou também a capacidade dos supercomputadores da IBM participarem com sucesso em debates contra humanos. A gigante tecnológica encontra-se neste momento a trabalhar na evolução da sua computação quântica, traçando um plano para alcançar supercomputadores a mais de 4.000 qubits em 2025.