Uma mulher morreu esta segunda-feira, no estado norte-americano do Arizona, na sequência de um atropelamento que envolveu um carro autónomo da Uber. Em resposta, a empresa anunciou a suspensão de todos os testes que envolvam veículos com estas características.
O chefe da polícia de Tempe já analisou as imagens de vídeo e diz que a ciclista veio das sombras e entrou na faixa de rodagem de forma abrupta com a sua bicicleta carregada de sacos de compras, cita um jornal local, o San Francisco Chronicle.
Empresas como a Google, a Apple e a Uber têm vindo a executar, em estrada, uma série de análises e testes às suas soluções de condução autónoma nos últimos anos, mas esta foi a primeira morte causada por um carro que seguia com esta tecnologia. Apesar de ainda não serem conhecidas quaisquer sanções, é esperado que a ocorrência crie novos obstáculos ao desenvolvimento de um sistema que está a ser pensado para reduzir drasticamente a taxa de mortalidade nas estradas.
O atropelamento, que acabou por matar Elaine Herzberg, de 49 anos, aconteceu enquanto esta atravessava uma estrada de quatro faixas, fora da zona de passadeira, às 22 horas do dia 19 de março. O embate entre o automóvel e o peão deu-se a 65 km/h. O carro estava em modo autónomo, mas havia um técnico sentado ao volante. A morte não foi imediata, mas a mulher acabou por não resistir aos ferimentos.
O carro em questão era um XC90 da marca Volvo, mas o software que o controlava não era da autoria da Uber.
A utilização de carros autónomos nos EUA está mediada por fortes restrições, sendo que muitos dos estados não autorizam a circulação destas viaturas. Mas apesar de esta ser a primeira ocorrência fatal, os carros autónomos em circulação têm protagonizado dezenas de acidentes ao longo dos últimos meses.
A Uber anunciou no passado mês de dezembro que já percorreu o equivalente a 3,2 milhões de quilómetros com uma frota que ascende a mais de 100 viaturas autónomas.
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